Prêmio São Paulo de Literatura

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“Louças de família”, de Eliane Marques, é o Melhor Romance de Estreia de 2023

“Louças de família”, de Eliane Marques, é o Melhor Romance de Estreia de 2023

A escritora gaúcha Eliane Marques foi apontada como a grande vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance de Estreia de 2023, com seu livro “Louças de família” (Autêntica Editora). A solenidade que anunciou a decisão ocorreu na noite desta segunda-feira, no auditório da Biblioteca Parque Villa-Lobos. O anúncio foi feito por Gênese Andrade da Silva, integrante do júri, que fez a entrega do troféu e do prêmio de R$ 200 mil. “Quero agradecer às editoras Rafaela Lamas e Ana Elisa Ribeiro, assim como à diretora Rejane Dias, da Autêntica Contemporânea, que acolheram muito rapidamente meu livro. Agradeço ainda à agente literária Eugênia Ribas”, disse ela antes de estender reconhecimentos para sua analista e para sua Ialorixá, arrancando risos e aplausos da plateia. A narrativa de Eliane inicia quando ocorre o falecimento de Tia Eluma, uma empregada doméstica. A questão segue com a dúvida de quem deveria responder por sua morte e pagar o seu velório, considerando que a mulher fora criada no batuque e estava em uma igreja evangélica. A partir disso é puxado um fio que se estende à sua primeira ancestral conhecida da linha materna. Esta, como outras parentes suas, para chegaram até aqui, “limparam os pés nas pedras dos arroios lavando a roupa suja dos brancos”. Entre os pontos altos deste “Louças de família” está a própria linguagem que é utilizada, mesclando português, espanhol e iorubá, o que resulta numa dicção literária surpreendente. Lembrando que a autora é uma mulher negra e natural de Santana do Livramento, cidade fronteiriça entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai.Em sua 17ª edição, o Prêmio São Paulo de Literatura é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, levada adiante através da sua Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas. Seu objetivo é estimular o surgimento de talentos e valorizar também quem anteriormente já publicou, promovendo a literatura brasileira.

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“Mata doce”, de Luciany Aparecida, vence como o Melhor Romance de 2023

“Mata doce”, de Luciany Aparecida, vence como o Melhor Romance de 2023

A escritora Luciany Aparecida venceu o Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance de 2023, com seu livro “Mata doce” (Editora Schwarcz – Grupo Companhia das Letras). A solenidade que tornou pública a decisão dos jurados ocorreu na noite desta segunda-feira, no auditório da Biblioteca Parque Villa-Lobos. O anúncio foi feito por Giane Girardello, diretora técnica da Unidade de Difusão Cultural, Bibliotecas e Leitura, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, que fez a entrega do troféu e do prêmio de R$ 200 mil. “Estou muito emocionada mesmo. E saúdo a todos os presentes, em especial minhas colegas e meus colegas escritores, finalistas aqui em ambas as categorias. Pessoas que estão escrevendo livros, acreditando nesse sonho e nesse projeto de vida”, iniciou Luciany ao fazer uso da palavra. Ela lembrou que no seu romance a personagem central tem a sua vida ressignificada em função do seu encontro com um livro. Em prosa lírica e com força singular, a narrativa gira em torno de trágicos acontecimentos que cercam um pequeno vilarejo rural no interior da Bahia. O romance é delicado e, ao mesmo tempo, poderoso, entrelaçando passado e presente. “Com o encontro da personagem e uma biblioteca, no enredo, eu quis pensar na importância da leitura e da escrita literária na vida de mulheres negras. E quero agradecer a cada mulher que tenha optado pelo caminho da liberdade em nosso país, assim como saúdo aqui todas as escritoras e as que trabalham em diferentes setores da comunicação”, concluiu Luciany. Em sua 17ª edição, o Prêmio São Paulo de Literatura é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, levada adiante através da sua Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas. Seu objetivo é estimular o surgimento de talentos e valorizar também quem anteriormente já publicou, promovendo a literatura brasileira.

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Vencedores serão conhecidos esta noite

Vencedores serão conhecidos esta noite

A solenidade de anúncio dos vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura 2024 acontece logo mais, às 19h30min, no auditório da Biblioteca Parque Villa-Lobos. Saberemos qual foi o Melhor Romance do Ano de 2023 e o Melhor Romance de Estreia de 2023. Autoras ou autores destes dois, destacados entre os 343 habilitados a concorrer, receberão R$ 200 mil cada. Em sua 17ª edição, esta iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, levada adiante através da sua Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, estimula o surgimento de talentos e valoriza também quem anteriormente já publicou, promovendo a literatura brasileira. Ao longo desses anos foram destinados R$ 6,8 milhões em prêmios pagos a vencedoras e vencedores. O total de livros inscritos desde 2008 chegou a 4.106, dos quais foram selecionados 329 finalistas. Esses números comprovam a dimensão do PSPL e sua importância no cenário literário nacional.

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Serão conhecidos dia 11 de novembro os dois romances vencedores do PSPL 2024

Serão conhecidos dia 11 de novembro os dois romances vencedores do PSPL 2024

Na próxima segunda-feira, a partir das 19h30mim, no auditório da Biblioteca Parque Villa-Lobos, acontece a solenidade de anúncio dos vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Apontados após rigorosa análise feita pelo corpo de jurados e curadores, saberemos qual foi o Melhor Romance do Ano de 2023 e o Melhor Romance de Estreia de 2023. Autoras ou autores destes dois expoentes receberão R$ 200 mil cada. Em sua 17ª edição, esta é a maior premiação de incentivo à literatura do nosso país, em termos do apoio financeiro que propicia. Trata-se de uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, levada adiante através da sua Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas. Desde a sua criação, em 2008, o PSPL vem reafirmando sua importância no meio literário brasileiro, contribuindo muito para a promoção da literatura brasileira e da língua portuguesa. O prêmio estimula o surgimento de novos autores e valoriza também aqueles que anteriormente já publicaram outros romances. Em ambos os casos, ele fomenta a leitura e destaca de forma direta e indireta outros personagens que compõem esse universo da leitura e do livro: editores, livreiros, bibliotecários, contadores de histórias, jornalistas, mediadores de leitura, críticos literários, educadores e vários outros profissionais. Esse ano foram recebidas 448 propostas de inscrições, com 343 delas sendo depois habilitadas, com o cumprimento de todos os requisitos previstos no edital. Deste total, 166 se enquadraram na categoria Melhor Romance de 2023 e 177 na categoria Melhor Romance de Estreia de 2023. Depois, 20 obras foram apontadas como finalistas, dez em cada uma delas. E agora chega o momento de conhecermos as duas vencedoras.

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“A produção literária brasileira vive momento de grande efervescência, com pluralidade de vozes.”

“A produção literária brasileira vive momento de grande efervescência, com pluralidade de vozes.”

Waldomiro J. Silva Filho é baiano de Camacã, filósofo e professor da Universidade Federal da Bahia. Foi pesquisador visitante na Harvard University, no MIT e na Universität zu Köln. Atualmente é pesquisador do CNPq. Com sua primeira obra de ficção, “Os dias” (Editora Patuá), se tornou finalista do PSPL 2024, na categoria Melhor Romance de Estreia de 2023. “Ainda permaneço entre a alegria e a incredulidade. Eu sempre tive uma dúvida sincera e profunda em relação aos méritos literários do meu romance. Ainda que eu tenha recebido alguns elogios, esta dúvida foi um fantasma que me acompanhou nesses últimos meses”, afirma ao dizer que sensação teve ao saber que estava na lista. “Como sempre respeitei muito o PSPL e como também sei que os jurados estabelecem seus juízos a partir de elevados critérios literários, estar entre os finalistas me pacificou”, acrescenta Waldomiro. Ele revela ainda ter lido livros como Chumbo (Virgínia Ferreira), Em pleno dia se morre (Julia Sobral Campos), Louças de família (Eliane Marques) e Um prefácio para Olívia Guerra (Liana Ferraz), que concorrem com ele na mesma categoria, “todos de uma excepcional qualidade”. Sobre um possível impacto em sua carreira literária, Waldomiro conta ter ficado, nos últimos dias, mais seguro para dar o ponto final a um novo romance que está produzindo. “Há quase oito meses ele repousava numa pasta, intocado e imóvel. Parece que encontrei o ânimo que me faltava para lhe dar os contornos definitivos e não duvidar que ele tem uma história”, revela o escritor. Na opinião de Waldomiro “a produção literária brasileira vive um momento de grande efervescência. As editoras, as feiras e os prêmios testemunham esse movimento. São escritores e escritoras que, finalmente, têm o devido espaço para expressar a incomensurável pluralidade de vozes do Brasil contemporâneo”, conclui ele.

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“A gente escreve porque ama e precisa. É uma decisão solitária que parece não nos levar a lugar nenhum.”

“A gente escreve porque ama e precisa. É uma decisão solitária que parece não nos levar a lugar nenhum.”

Mineira de BH, Virgínia Ferreira cresceu em Ribeirão Preto e Campinas, morando atualmente em Brasília. É doutora em Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e servidora pública no Ministério da Cultura. Publicou os contos “Algum livro” na antologia “Conto a gotas” (Dedalus), em 2021; e “A brincadeira”, na coleção “Férias macabras” (e-book Amazon Kindle), em 2023. Com seu primeiro romance, “Chumbo” (Editora Quelônio), tornou-se finalista no Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance de Estreia de 2023. “A gente batalha, estuda, toma decisões e realiza conquistas. Entretanto, o reconhecimento acontece em raros momentos. Ficar finalista me fez sentir isso, ser reconhecida”, relata Virgínia sobre o momento em que soube que estava na lista. “A emoção é da ordem de estranhar, com satisfação, como um processo íntimo, nascido de algum lugar escuro, pode criar comunicação, beleza, conversa, enlace e alegria”, complementa. “Livro, ninguém pede para que se escreva. A gente escreve porque ama, porque precisa. É uma decisão solitária, que parece que não vai nos levar a lugar nenhum”, diz ela, acrescentando que estar entre os finalistas do PSPL impacta no seu compromisso de continuar com a escrita literária. “Não vejo a hora de mergulhar na criação de outros romances, com compromisso e responsabilidade”, projeta ela enquanto conta que tem tido interesse crescente em processos de escrita. Virgínia foi leitora crítica em curso de escrita e tem atuado como editora de contos.

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“A literatura transcende a nacionalidade. E ela pode, tão somente, ser vista como literatura”

“A literatura transcende a nacionalidade. E ela pode, tão somente, ser vista como literatura”

Wagner Schwartz é formado em Letras e participa de grupos de pesquisa e experimentação coreográfica na América do Sul e na Europa. É um finalista, portanto, que transita no campo da arte além da literatura. Nesta última, publicou sua primeira ficção em 2018: “Nunca juntos, mas ao mesmo tempo” (Editora Nós), que foi traduzido para o francês. Ele foi curador da 10ª Bienal Sesc de Dança, colaborador do Festival Contemporâneo de São Paulo e artista residente por três anos no Festival Internacional de Teatro de Curitiba. Atualmente, reside em Paris. Ao tomar conhecimento que seu livro “A nudez da cópia imperfeita” (Editora Nós) estava na relação dos dez finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance de 2023, Wagner se mostrou emocionado “em saber que o texto foi lido e selecionado por vozes singulares da literatura brasileira contemporânea”. Referindo o que tal fato pode impactar na sua carreira literária, ele admitiu que espera “ocorrer a aproximação de um número maior de leitores”. E sobre que significado tem o fato de estar contribuindo de alguma forma com o atual bom momento da literatura em nosso país, Wagner ressaltou que, no seu entender, “a literatura transcende a nacionalidade. Ela pode ser vista, tão somente, como literatura.” E esse é, no caso dele, um dos seus trabalhos, ao lado da coreografia

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“O Prêmio São Paulo de Literatura confere legitimidade ao livro. Faz total diferença”

“O Prêmio São Paulo de Literatura confere legitimidade ao livro. Faz total diferença”

Socorro Acioli é jornalista e tem mestrado e doutorado em Estudos de Literatura, pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Ao longo de sua carreira literária publicou diversos livros, entre eles “A cabeça do santo” (2014), com o qual foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria Melhor Romance do Ano, em 2015; e “A bailarina fantasma” (2015), ambos pela Companhia das Letras. Está outra vez na lista dos concorrentes do PSPL, agora com “Oração para desaparecer” (Editora Schwarcz – Grupo Companhia das Letras). “Foi um presente o meu livro estar na lista. Fiquei emocionada e relembrando toda a trajetória de sua escrita. É uma alegria: parecia dia de aniversário, com muita gente celebrando junto”, conta Socorro. A escritora admite que ser finalista do PSPL impacta muito e “leva o romance a outro patamar dentro do campo literário. É uma legitimação que confere respaldo ao livro e faz total diferença”. Socorro, que atualmente é professora na Universidade de Fortaleza (Unifor), no Ceará, opina que “a literatura nacional está sendo valorizada, incentivada. E devemos muito aos prêmios por isso”. Ela conclui reafirmando seu “orgulho de ser brasileira e contar as histórias do Brasil”.

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“A literatura dá sentido à minha vida e sempre lutei para que também faça parte do cotidiano das pessoas”

“A literatura dá sentido à minha vida e sempre lutei para que também faça parte do cotidiano das pessoas”

O catarinense Rogério Pereira fundou o jornal de literatura Rascunho, no ano 2000. Também é o criador e coordenador do projeto Paiol Literário. Além disso, entre 2011 e 2019 ele dirigiu a Biblioteca Pública do Paraná. Em termos de produção literária, tem contos publicados na Alemanha, Finlândia e França. E participou da coletânea de narrativas breves “Toda cicatriz desaparece” (Maralto Edições), em 2022. “Recebi a notícia de ser finalista do Prêmio São Paulo de Literatura como uma destas pequenas egocêntricas alegrias da vida. Para o livro é muito importante: ganha a atenção dos leitores. E, para qualquer livro, ter leitores é o que importa de verdade. O resto é apenas silêncio”, declarou Rogério. E essa experiência não é inédita para ele, uma vez que já foi finalista do PSPL em 2014, com seu romance “Na escuridão, amanhã” (Cosac Naify), então na categoria dos estreantes – a obra foi menção honrosa no prêmio Casa de las Américas (Cuba) e publicada na Colômbia. Agora, dez anos depois, está concorrendo com “Antes do silêncio” (Editora Dublinense). “A indicação como finalista do PSPL ressoa de maneira consistente no meio literário e isso, obviamente, tem impacto muito positivo na trajetória de quem escreve. Eu, por exemplo, me dedico plenamente à literatura desde o início dos anos 2000”, revela Rogério. Como acompanho a produção nacional de perto, é uma grande satisfação saber que contribuo com este momento importante da literatura brasileira. A literatura dá um sentido à minha vida e sempre lutei para que também faça parte da vida cotidiana das pessoas”, concluiu o escritor.

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“A literatura adquire relevância quando surgem mais obras para o mundo e mais leitores para essas obras”

“A literatura adquire relevância quando surgem mais obras para o mundo e mais leitores para essas obras”

Paranaense natural de Londrina, Ricardo Motomura vive na capital paulista desde o ano 2000. Tem pós-graduação em Formação de Escritores, pelo Instituto Vera Cruz. E faz agora sua estreia como romancista com “Seu jeito de soltar fumaça” (Editora 7 Letras), estando entre os dez finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria Melhor Romance de Estreia de 2023. “Quando soube que estava na lista, a primeira sensação foi de surpresa e a segunda foi empolgação. Daí, resolvi reler o meu livro fazendo isso de uma forma que não tinha feito antes, saboreando cada frase, cada capítulo”, nos conta Ricardo. “Ser finalista de um prêmio tão significativo me faz acreditar na minha escrita. Mais do que isso: me faz acreditar que é real a necessidade que sinto de continuar escrevendo”, complementa. Ricardo revela ter amplo domínio da narrativa em seu romance de estreia, conduzindo com habilidade uma história rica em nuances emocionais e conflitos humanos. E a visão que tem sobre a literatura é exatamente essa: que seu valor maior está na ligação emocional que ela proporciona. “Também se precisa entender que ela adquire mais relevância quanto maior é o número de obras que surgem para o mundo e o de leitores que se interessam por elas”, opina ele. Deste modo, ser uma gota nessa onde de cultura tão necessária em nosso país, me faz sentir um misto de orgulho, gratidão e esperança”, conclui.

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“O PSPL é muito importante para a literatura brasileira e tem trajetória consistente ao longo dos anos”

“O PSPL é muito importante para a literatura brasileira e tem trajetória consistente ao longo dos anos”

O editor Marcelo Ferroni é paulistano, mas vive no Rio de Janeiro. Estreou na literatura em 1995, participando da antologia “A terceira fase”, organizada por Gabriel Perissé. Autor dos livros “Dia dos mortos” (2004), “Método prático da guerrilha” (2010) – vencedor do PSPL em 2011 na categoria Melhor Romance de Estreia do Ano –, “Das paredes, meu amor, os escravos nos contemplam” (2014) e “O fogo na floresta” (2017), está agora entre os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Concorre na categoria Melhor Romance de 2023, com “A febre” (Editora Schwarcz – Grupo Companhia das Letras). “A trajetória do PSPL é consistente ao longo dos anos. Ele é muito importante para a literatura brasileira. Por isso, estar entre os finalistas é uma honra, ainda mais se levarmos em conta a quantidade de romances excelentes que foram publicados em 2023”, afirma Marcelo. Ele também admite que a premiação que alcançou 13 anos atrás foi relevante para a sua carreira. “Agora, estar outra vez na lista sinaliza um novo momento e um novo reconhecimento, o que me deixa muito feliz”, complementa. Como além de romancista ele também é editor, estando por assim dizer nos dois lados do balcão, tem autoridade para garantir estar a literatura brasileira em bom momento. “A criação ficcional é parte integrante da minha vida: respiro isso todos os dias. Cada livro escrito e publicado por uma autora ou autor contribui sobremaneira e enriquece a história. É muito bom me sentir parte desse grande movimento”, conclui Marcelo.

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“Em meio a algoritmos e guerras narrativas, a literatura é um dos espaços mais livres que temos”

“Em meio a algoritmos e guerras narrativas, a literatura é um dos espaços mais livres que temos”

O porto-alegrense Mauro Paz já esteve entre os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura. Foi no ano de 2018, com o livro “Entre lembrar e esquecer” (Patuá), que disputou na categoria então existente de Melhor Romance de Estreia do Ano (Autor Estreante -40). Agora, em 2024, ele está de volta com “Quando os prédios começaram a cair” (Todavia Editora), na categoria Melhor Romance de 2023. Ele também é autor do volume de contos “Por razões desconhecidas” (IEL-RS), que foi finalista do Prêmio Sesc; e de “São Paulo – CidadExpressa” (Patuá). “A literatura brasileira está vivendo uma fase incrível, com ótimos livros. Então, chegar à lista de finalistas do PSPL é uma grande honra”, afirma Mauro. Ele admite que isso contribui também com um dos principais objetivos literários dele e de quaisquer pessoas que escrevam: ver as histórias encontrarem leitoras e leitores. “Em meio a tantos algoritmos e com as guerras narrativas que enfrentamos, a literatura é um dos espaços mais livres que temos”, opina Mauro. “Em especial no Brasil, estamos usando essa alternativa muito bem, com uma safra enorme e diversa. Contribuir com esse momento da nossa literatura é uma forma de me sentir vivo e fazer valer a minha existência no tempo e no espaço”, conclui ele.

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“A função da literatura é nos fazer sentir o que nossas emoções cotidianas não conseguem captar”

“A função da literatura é nos fazer sentir o que nossas emoções cotidianas não conseguem captar”

A baiana Luciany Aparecida tem doutorado em Letras, com pesquisas feitas nas áreas de Nação, Imigração, Memória e Identidades. É autora do livro de poemas “Macala”, que é dividido em 11 partes e estabelece um diálogo com a clássica fotografia “Mulher negra da Bahia” (1885), de Marc Ferrez. Também escreveu a peça teatral “Joanna Mina”, que resultou do edital "Dramaturgias em Processos", do Teatro da USP. E ainda novelas, assinadas com o pseudônimo Ruth Ducaso. Seu livro “Mata doce” (Alfaguara – Grupo Companhia das Letras) é o primeiro romance que assina com seu nome. E com ele se tornou finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance de 2023. “Fiquei genuinamente feliz com a indicação. Eu escrevo, elaborando com a linguagem literária, reflexões sobre a história do Brasil. Deste modo, para meu trabalho é muito importante que ele seja lido de modo mais amplo no país”, destaca a escritora. Segundo Luciany, a cena literária brasileira é setorizada, a partir de vícios colonizadores. “Nessa perspectiva, quando escrevo, primeiro tenho que convencer as pessoas sobre a validade estética de ler o texto de uma mulher, baiana e tantas mais marcações que a sociedade me impõe, como se estas fossem marcas que desvalidassem o meu trabalho”, explica ela. No entender de Luciany, “uma das funções da literatura é nos fazer sentir o que nossas emoções cotidianas não conseguem mais captar”. Ela diz que escreve, como se pudesse, “a partir das imagens do texto, desencadear vibrações nos sentimentos de quem lê, buscando comover a pessoa leitora”. Deste modo, o que deseja é fazer com que se sonhe com mundos possíveis.

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“São poucas as oportunidades que a sociedade contemporânea oferece de visibilidade à literatura”

“São poucas as oportunidades que a sociedade contemporânea oferece de visibilidade à literatura”

O santista Manoel Herzog estreou na literatura em 1987, com os poemas de “Brincadeira surrealista”. Seguiram-se outros tantos livros, como “Os bichos” (Realejo), em 2011; “CBA – Companhia Brasileira de Alquimia” (Patuá), em 2013; e “A comédia de Alissia Bloom” (Patuá), terceiro lugar no Prêmio Jabuti em 2015. Ele também publicou dois romances pela Alfaguara: “A jaca do cemitério é mais doce”, em 2017; e “Boa noite, amazona”, em 2019. Agora, com “A língua submersa” (Editora Schwarcz – Grupo Companhia das Letras), ele é um dos dez finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance de 2023. “É sempre uma alegria ter o trabalho reconhecido por especialistas. E uma luta contínua para não se inebriar, não perder o Norte de que toda avaliação é subjetiva”, disse ele ao ser questionado sobre a indicação. “Falar em carreira literária é difícil, sob uma ótica de profissionalismo. Não dá para viver de livro, salvo casos muito pontuais. Posto isso, figurar nos prêmios, que são das poucas oportunidades que a sociedade contemporânea oferece de visibilidade à literatura, é sempre interessante”, complementa Manoel. Segundo o escritor, “tem um significado de pertencimento estar ao lado de tantos bravos idealistas que, a par do glamour ilusório que se tenta plantar (prêmios, mídia, feiras, etc.), suportam a indiferença, a violência e o desprezo de um tempo que enaltece o sucesso financeiro e as conquistas materiais”. Manoel tem formação em Direito e trabalhou na indústria química.

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Conhecidos os semifinalistas de cada categoria do Prêmio Jabuti 2024

Conhecidos os semifinalistas de cada categoria do Prêmio Jabuti 2024

Nove finalistas e vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura constam na lista dos semifinalistas do Prêmio Jabuti 2024. Eles conseguiram classificação em cinco das categorias existentes no Eixo Literatura e agora estão esperando pela divulgação dos finalistas, prevista para ocorrer em 5 de novembro. Em CONTO, Paulo Scott obteve vaga com “Crucial dois um” (Cobogó). No PSPL ele foi finalista em 2012, com “Habitante irreal” (Alfaguara) e em 2020, com “Marrom e amarelo” (Editora Schwarcz). Em CRÔNICA, Nélida Piñon se classificou com “Os rostos que tenho” (Record). No PSPL ela foi finalista em 2021, com “Um dia chegarei a Sagres” (Record). Em INFANTIL, Mariana Brecht está concorrendo com “A menina com os pés do chão” (Florear Livros). No PSPL ela foi finalista, também em 2021, com “Brazza” (Moinhos). Em se tratando de romances, o Prêmio Jabuti os separa em duas categorias: Romance de Entretenimento e Romance Literário. Em ENTRETENIMENTO está Marcelo Ferroni, com “A febre” (Companhia das Letras), mesma obra com a qual ele está na disputa do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Anos atrás, em 2011, Marcelo venceu o PSPL, na categoria Melhor Romance de Estreia, com “Método prático da guerrilha” (Companhia das Letras). Em LITERÁRIO, nada menos do que cinco nomes ligam as duas premiações. Martha Batalha classificou “Chuva de papel” (Companhia das Letras. Ela em duas oportunidades foi finalista do PSPL: em 2017 com “A vida invisível de Eurídice Gusmão” e em 2019 com “Nunca houve um castelo”, ambos também publicados pela Companhia das Letras. Fabiane Guimarães concorre com “Como se fosse um monstro” (Alfaguara). No PSPL, em 2022, ela foi finalista com “Apague a luz se for chorar” (Editora Schwarcz). E Jacques Fux está na disputa com “Nunca vou te perdoar por ter me obrigado a te esquecer” (Editora Faria e Silva). No PSPL ele foi vencedor em 2013, com “Antiterapias” (Scriptum). Outras duas concorrentes ao Jabuti 2024, a exemplo de Marcelo Ferroni, estão com o mesmo romance entre os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura. São elas Luciany Aparecida, com “Mata doce” (Alfaguara) e Socorro Acioli, com “Oração para desaparecer” (Editora Schwarcz). Socorro já foi finalista do PSPL em 2015, com “A cabeça do santo” (Companhia das Letras). O Prêmio Jabuti possui atualmente 22 categorias divididas em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. Este ano está em sua 66ª edição. Ele é concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), tendo sido criado em 1959, por iniciativa do seu então presidente, Edgard Cavalheiro.

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“O PSPL abre uma janela que impacta o futuro, estimulando meu desejo de continuar escrevendo”

“O PSPL abre uma janela que impacta o futuro, estimulando meu desejo de continuar escrevendo”

Lilia Guerra é paulistana e faz questão de incluir ser do signo de Áries. Ela escreveu livros de contos e romances, entre os quais “Perifobia”, de 2018, que foi finalista do Prêmio Rio de Literatura em 2019; “Rua do larguinho e outros descaminhos”, de 2021; e “Amor Avenida”, inicialmente publicado em 2018 e relançado em 2022, todos eles pela Patuá. Incluído na relação dos dez livros finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024, “O céu para os bastardos” (Todavia), a coloca na disputa na categoria Melhor Romance de 2023. “Isso é algo que fará parte da história da obra, uma espécie de recomendação de leitura, que funciona como um norte para o público que busca indicações. Trata-se de um presente. Fiquei extremamente emocionada”, revela. Ela também tem mantido participações em inúmeras oficinas e ateliês literários, além de produzir crônicas. Mas, atualmente, mantém sua profissão de auxiliar de enfermagem, trabalhando na capital paulista. “Ser finalista no PSPL sem dúvida impacta no meu futuro, abrindo uma janela. Isso estimula sobremaneira meu desejo de seguir me comunicando através da escrita”, projeta Lilia. “Há mais de dez anos iniciei minha jornada no mundo literário, sem saber que caminhos exatamente iria percorrer. Agora me sinto mais perto da realização de objetivos, daquilo que pretendia alcançar quando pensei que escrever era uma tarefa possível. A literatura vive um momento histórico, diverso. E o livro é instrumento poderoso para a exposição de temas necessários e urgentes”, conclui a escritora.

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“Achei que o ciclo do meu romance havia se encerrado. Ser finalista do PSPL é um presente”

“Achei que o ciclo do meu romance havia se encerrado. Ser finalista do PSPL é um presente”

Julia Sobral Campos nasceu no Rio de Janeiro e estudou na Sorbonne (Paris IV), onde obteve graduação em Letras e mestrado em Literatura Comparada. Atualmente vive em uma ilha na costa oeste do Canadá, com seu companheiro e dois filhos. Mas, essa distância toda não diminuiu a emoção que sentiu ao ser informada que seu livro “Em pleno dia se morre” (Editora Patuá) estava entre os dez finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria de Melhor Romance de Estreia de 2023. “Fiquei incrédula e acho que ainda estou. Ser finalista era algo tão fora do meu radar que sequer acompanhei a seleção: me contaram depois o resultado. Mas, esta foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com meu livro”, admite Julia. A escritora confessa não saber promover o seu trabalho, até porque não morando no Brasil, sem participar fisicamente do ambiente literário do país, entende que fica mesmo mais difícil. “Achei que o ciclo do romance estava encerrado, quem iria ler já teria lido e pronto. Agora ele ganha um novo élan, vive mais tempo e vai alcançar mais pessoas do que eu tinha imaginado. Se trata de um presente”, reconhece. Julia afirma que acima de tudo é uma leitora, que passa muito tempo na companhia dos textos de autores brasileiros, vários deles contemporâneos. “Agora, contribuir de alguma forma com esse universo tão rico, vasto e maravilhoso, é algo que nem consigo por em palavras – e olha que pôr em palavras é a minha coisa preferida”, revela.

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“Escrever é muito solitário. Ser finalista do PSPL é receber as melhores notícias da obra”

“Escrever é muito solitário. Ser finalista do PSPL é receber as melhores notícias da obra”

A escritora e atriz Liana Ferraz, que é natural de Bragança Paulista, se define como “artista da palavra e da voz”. Ela é doutora em Artes Cênicas pela Unicamp, com pós-doutorado pela USP. Fez sua estreia como romancista com “Um prefácio para Olívia Guerra” (Grupo HarperCollins Brasil), com o qual é finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Porém, tem dois outros livros, ambos de poesias: “Sede de me beber inteira” (Planeta), de 2022; e “Poemas de amor no divã” (Paidós), publicado em 2024, esse último em coautoria com o psicanalista Alexandre Patrício de Almeida. “Ver meu nome na lista do PSPL foi um dos momentos mais importantes e emocionantes da minha vida. Escrever é algo muito solitário, muito arriscado. Então, ser finalista é receber as melhores notícias da obra”, afirmou Liana. E ela acrescentou que ainda fica tocada toda vez que lembra estar ao lado de gente que admira tanto. Uma das marcas pessoais da escritora é adorar listas de indicados, finalistas e premiados em concursos literários. “Isso acaba pautando muitas das minhas leituras. Como imagino que existam outras pessoas como eu, acredito que isso impacta levando os livros para mais estantes e leitores”, teoriza. “Isso sem contar que ainda existe o reconhecimento dos pares, que torna muito mais confiante quem escreve. Mais do que uma medalha, se trata de um ritual de entrada, de passagem, permitindo composições mais ousadas e uma maior liberdade”, conclui Liana.

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“Uma mensagem de áudio confirmou que eu era uma das finalistas. Não contive o choro de alegria”

“Uma mensagem de áudio confirmou que eu era uma das finalistas. Não contive o choro de alegria”

Hanaide Kalaigian é paulistana e descendente de armênios. Possui duas graduações: em Desenho Industrial e em Psicologia. Com seu primeiro livro publicado, “Um amor de filha” (Autêntica Editora), conseguiu ficar entre os dez finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance de Estreia de 2023. E se emocionou ao receber a informação: “Eu estava viajando e tinha acabado de almoçar quanto um áudio da minha editora me deu a notícia. Não consegui conter o choro de alegria. Na mesa ao lado, uma família americana me olhou assustada e o garçom veio ver se estava tudo bem comigo”, relata. Mas, claro que estava tudo bem. A imensa emoção foi proporcional ao feito. E logo depois ela tratou de gravar um vídeo como resposta. “Minha vontade era contar para todo mundo, postar, compartilhar que estava ao lado de autoras e autores talentosos, o que já significa uma premiação”, afirma Hanaide. No seu entender, sem sombra de dúvida este é um grande incentivo para sua carreira literária. “Isso traz um desejo enorme de aprimorar a linguagem, pesquisar novos temas, novas formas de contar histórias. Para que assim a minha escrita possa trazer alguma forma de reflexão, deixar uma sementinha”. Hanaide também ressalta o bom momento da literatura brasileira e repete ser uma honra poder de alguma forma contribuir com o que se está vivendo.

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“Sou movida a utopias. Escrever faz com que me sinta útil e criativa”

“Sou movida a utopias. Escrever faz com que me sinta útil e criativa”

Helena Terra é gaúcha de Vacaria, município dos Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul. Jornalista e editora, coordena o Clube de Leitura e Escrita “A palavra tem nome de mulher”, em Porto Alegre. Com “Os dias de sempre” (Selo Editorial Besouros Abstêmios), ficou entre os dez finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance de 2023. “Ao receber a notícia de que era finalista senti uma imensa alegria e uma recarga potente de energia mental”, conta Helena. “Construo minha carreira literária de um modo bastante espontâneo, entendendo a minha escrita como um meio de exercício de cidadania e de construção de memória. Portanto, ter um livro como finalista do PSPL amplia o diálogo que meus romances e eu temos com a sociedade, os leitores e as bibliotecas”, complementa. Helena já tinha experiência como autora, tendo publicado dois romances antes deste. São eles: “A condição indestrutível de ter sido” (Dublinense), em 2013; e “Bonequinha de lixo” (Diadorim), em 2021. E é coautora da novela “Bem que eu gostaria de saber o que é o amor” (Bestiário), de 2020. “Sou uma pessoa movida a utopias. Trabalhar pela literatura brasileira, escrever para nós homens e mulheres, de norte a sul – ou, no meu caso geográfico, de sul a norte –, me coloca em sintonia com as outras pessoas e faz com que me sinta útil e criativa”, conclui Helena.

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PSPL tem forte presença no 4º Festival Literário Internacional de Itabira

PSPL tem forte presença no 4º Festival Literário Internacional de Itabira

Com boa participação de nomes ligados ao Prêmio São Paulo de Literatura, ocorre em Itabira, Minas Gerais, entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro, a quarta edição do Flitabira – Festival Literário Internacional de Itabira. O evento acontece na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, sendo gratuita a entrada. O tema deste ano é “Literatura, Amor e Ancestralidade”. Entre os convidados estarão Miriam Leitão, finalista do PSPL em 2015 com “Tempos extremos” (Intrínseca); Morgana Kretzmann, vencedora em 2021 com “Ao pó” (Patuá); Paulo Scott, finalista nos anos de 2012 e em 2020, com “Habitante irreal” (Alfaguara) e “Marrom e amarelo” (Editora Schwarcz), respectivamente; Rodrigo Lacerda, finalista em 2010 com “Outra vida” (Alfaguara) e em 2014 com “Carlos Lacerda: a república das abelhas” (Companhia das Letras); Socorro Acioli, finalista em 2015 com “A cabeça do santo” (Companhia das Letras) e outra vez agora, em 2024, com “Oração para desaparecer” (Editora Schwarcz); Taiane Santi Martins, finalista em 2023 com “Mikaia” (Record); e Xico Sá, finalista em 2013 com “Big jato” (Companhia das Letras). O Festival Literário Internacional de Itabira – Flitabira – foi criado em 2021 pelo empreendedor cultural Afonso Borges, diretor-presidente da Associação Cultural Sempre um Papo. Em seu primeiro ano contou com a presença de dez mil pessoas e teve 580 mil visualizações nas redes sociais. Em 2022 foram 14 mil presentes na estrutura montada e mais de um milhão de impressões foram registradas no mundo virtual. A terceira edição, realizada no Centro Histórico, teve 167 atividades promovias, atraindo 26 mil pessoas. O 4.º Flitabira tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei Rouanet, Ministério da Cultura, Governo Federal. E também recebe o apoio da Prefeitura de Itabira.

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“É impossível medir todas as ressonâncias que ser finalista do PSPL pode ter no meu percurso”

“É impossível medir todas as ressonâncias que ser finalista do PSPL pode ter no meu percurso”

Giovana Proença é pesquisadora na área de Teoria Literária e Literatura Comparada, na Universidade de São Paulo, a USP. Ela edita a Fina, uma revista literária digital, e foi colaboradora do caderno Aliás, de O Estado de São Paulo. Tem também textos publicados no jornal Rascunho, na revista Cult, na Folha de São Paulo e no caderno Pensar, do jornal Estado de Minas. “Foi uma grata surpresa e uma alegria enorme ver o livro chegando nesse lugar: ser finalista de um prêmio tão importante”, disse Giovana, referindo o fato de seu romance de estreia, “Os tempos da fuga” (Editora Urutau) ter sido um dos dez apontados pelos jurados, na categoria. “Eu sempre acompanhei as premiações anteriores e fiz questão de ler os livros finalistas e conhecer os autores e autoras indicados. Mas, não imaginava estar nesse espaço com um livro que eu escrevi. Muito menos assim tão cedo”, pontua. “Tenho percebido uma maior circulação do livro, mais gente comentando e interessada em comprar. Visibilidade é fundamental, mas ainda é impossível medir todas as ressonâncias que isso ainda pode ter no meu percurso literário”, avalia Giovana. Interessante é que ela cita também mudança interna, no seu cotidiano, na forma como conduz o seu processo criativo. “Tenho trabalhado com mais afinco no meu próximo livro, com mais alegria. É um novo prazer em escrever, sabendo que o reconhecimento, um encontro com novos leitores, é possível”, explica. Sobre seu livro concorrente, diz que ele toca a memória, a identidade, os afetos, a sexualidade. Que aborda o período da ditadura civil-militar. “Eu tentei encontrar uma forma que pudesse traduzir todas essas questões que me inquietam. E valorizo muito estar podendo contribuir com o momento atual”.

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“Estou começando a conhecer o prazer indescritível que é ser lida”

“Estou começando a conhecer o prazer indescritível que é ser lida”

A carioca Beatriz Reis tem um perfil um pouco diferente, em relação aos demais finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Isso porque originalmente transita por outra arte que não a literatura. Ela é ceramista e mestra em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde faz doutorado. Já participou de exposições coletivas no Brasil, em Portugal e na Ucrânia. Isso faz com que afirme que seu trabalho “transita entre a terra e as palavras”, revelando ainda uma forte influência do budismo. “Ver meu nome na lista dos finalistas do PSPL foi algo muito emocionante e inesperado. Mas, acho que é receber uma confirmação de que o que escrevi tem relevância, toca outras pessoas”, relata Beatriz. Ela admite que isso de certa forma a faz olhar para a carreira literária como uma possibilidade. “Com Ruído Branco estou começando a conhecer o prazer indescritível que é ser lida. Começando a entender a potência e a importância de colocar no mundo as histórias que habitam o meu imaginário”, confidencia. Beatriz, antes de ser escritora, sempre foi uma leitora ávida. E tinha como hábito buscar novas vozes, novos relatos. Segundo ela, essa é uma forma de conexão com as pessoas, com a qual inclusive aprende a ser empática e a desenvolver compaixão. Como “Ruído branco” (Editora Urutau) é seu primeiro romance, ela está concorrendo na categoria Melhor Romance de Estreia de 2023.

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“Estar no PSPL me permite honrar àquelas mulheres negras que pavimentaram meu caminho”

“Estar no PSPL me permite honrar àquelas mulheres negras que pavimentaram meu caminho”

Eliane Marques é fronteiriça, de Santana do Livramento, divisa do Brasil com o Uruguai. Tem experiência no campo literário, com as publicações de “O poço das Marianas”, com o qual ganhou o Prêmio Minuano 2022 e foi finalista do Prêmio Associação Gaúcha de Escritores, além do também premiado “Se alguém o pano” (Prêmio Açorianos) e de “Relicário”. Mas, “Louças de família” (Autêntica Editora) é o seu primeiro romance. “Quando recebi a notícia de ser finalista no Prêmio São Paulo de Literatura foi uma felicidade enorme. Comparável com uma sobremesa que, de tão boa, não cabe na boca”, explica Eliane, com figura de linguagem. Estar entre os finalistas na categoria Romance de Estreia do Ano 2023 tem ainda para ela, que é uma mulher engajada, um significado ainda mais especial: “o de estar viva e poder honrar àquelas mulheres negras minhas ancestrais, que pavimentaram o meu caminho”, assegura de modo reverente. Eliane assina as traduções de “Pregão de Marimorena”, de Virginia Brindis de Salas; “Cabeças de Ifé”, de Georgina Herrera (prêmio Associação Gaúcha de Escritores); e “O trágico em Psicanálise”, de Marcela Villavella. Ela coordena a editora Escola de Poesia Amefricana e o selo Orisun Oro, que visa traduzir e publicar livros de poetas amefricanas no Brasil. E é filiada à Àpres Coup Psicanálise e Poesia. “Há um provérbio africano segundo o qual não se pode levar dois cântaros sobre a mesma cabeça. Pois bem, ser finalista do PSPL é contar com alguma forma de apoio para carregar um desses cântaros”, conclui Eliane, agradecida.

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“Estar entre os finalistas traz impacto coletivo para quem escreve a partir do Norte”

“Estar entre os finalistas traz impacto coletivo para quem escreve a partir do Norte”

O paraense Aírton Souza é o único escritor da região Norte de nosso país a se classificar entre os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Com seu livro “Outono de carne estranha” (Record) está entre os dez da categoria Melhor Romance de Estreia do Ano 2023. Professor, poeta e pesquisador, ele é natural de Marabá e tem doutorado em Comunicação, Cultura e Amazônia, pela Universidade Federal do Pará. “Ver meu nome entre tantas escritoras e escritores que admiro e de quem sou leitor, foi algo espantoso. Uma das emoções mais inexplicáveis que já senti, a realização de um sonho”, relata ele. Na sua visão, como o PSPL vem há anos abrindo portas, se tornou quase que “imprescindível na vida de quem acredita no livro, na leitura e nas literaturas”. Esta opinião vem embasada em 25 anos que diz estar “lidando com a escrita e a leitura de maneira cotidiana”. Tanto que, apesar do romance classificado ser o primeiro que escreve, já publicou 47 livros, todos de poesia. E já foi traduzido para o espanhol, o inglês e o alemão. Airton é idealizador e coordenador de projetos como o Anuário da Poesia Paraense e o Prêmio Amazônia de Literatura. “Ser finalista, vivendo e escrevendo a partir do Norte do país, significa muito, considerando que nossa geografia foi historicamente esquecida. Posso afirmar que isso traz impacto coletivo, de muitas vozes de uma região tão silenciada”, opina categórico. Ele assegura que as literaturas brasileiras – assim, no plural – têm se mostrado “cada vez mais potentes, cada vez mais preocupadas com o que vem acontecendo no país: suas mazelas, seus dramas, a violência. E tudo isso sendo escrito por quem foi obrigado a sobreviver a todos estes problemas”.

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“Quando recebi a mensagem me avisando, cheguei a achar que era um golpe”

“Quando recebi a mensagem me avisando, cheguei a achar que era um golpe”

A socióloga mineira Ana Cristina Braga Martes teve seu livro “Sobre o que não falamos” (Editora 34) incluído na relação dos dez finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance do Ano de 2023. Mas, além do coração ter acelerado muito ao receber a mensagem informando a classificação, bateu por instantes uma dúvida. E se for um golpe? Ela conta que ficou esperando um pedido de pagamento para continuar na premiação, a exemplo de tantas fraudes virtuais às quais todos nós estamos sujeitos, nos dias atuais. Mas, era verdade e a ficha caiu. “Depois veio uma sensação de plenitude, como se naquele momento eu não precisasse de mais nada”, revela Ana Cristina. Foi professora na Fundação Getúlio Vargas até 2019, de onde saiu para dedicar-se inteiramente à literatura. Nascida em Varginha, passou sua infância em São Carlos. Na sua área, tem doutorado pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado na Universidade de Londres (King’s College). Depois de organizar e publicar artigos e livros acadêmicos no Brasil e no exterior, teve sua estreia na ficção com “A origem da água” (2019. E atualmente é colunista da revista Pessoa e colaboradora do jornal Rascunho e da revista Quatro Cinco Um. “Se a arte exige entrega às cegas – ainda que possa levar à frustração –, ser finalista do PSPL é ter esta entrega reconhecida e poder chegar a mais pessoas”, antecipa ela prevendo grande impacto deste fato na sua carreira. “Nossa literatura é profícua. Por meio da linguagem, ela sinalizou mudanças e necessidades, construiu memórias e significados. Contribuir vai muito além do tema: é fazer a literatura presente por ela mesma. Ela não é um meio, mas um fim”, conclui Ana Cristina.

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Finalistas e vencedores do PSPL presentes na programação da Feira do Livro de Porto Alegre

Finalistas e vencedores do PSPL presentes na programação da Feira do Livro de Porto Alegre

Entre os dias 1º e 20 de novembro acontece a 70ª Feira do Livro de Porto Alegre, a mais antiga entre as atualmente existentes no Brasil e uma das maiores feiras literárias a céu aberto da América Latina. E outra vez o Prêmio São Paulo de Literatura estará sendo representado no evento, por finalistas e vencedores de várias de suas edições. Os três primeiros “representantes” estarão nas sessões de autógrafos que foram programadas entre 02 e 08 de novembro: Taiasmin Ohnmacht, finalista em 2022 na categoria Melhor Romance de Estreia com “Vozes de retratos íntimos” (Livraria e Editora Taverna) – dia 2 às 15 horas; Maria José Silveira, finalista em 2021 na categoria Melhor Romance do Ano com “Maria Altamira” (Instante) – dia 3 às 14 horas; e Eliane Marques, finalista no PSPL deste ano de 2024 na categoria Melhor Romance de Estreia com “Louças de família” (Autêntica Editora) – dia 7 às 19 horas. Durante os 20 dias de duração da feira autoras e autores de 634 obras estarão autografando no espaço Praça Gerdau. A primeira Feira do Livro de Porto Alegre aconteceu em 1955, contando com apenas 14 expositores. Suas bancas foram criadas por carpinteiros que trabalhavam para a Livraria e Editora Globo. E o idealizador do evento foi o jornalista Say Marques, então diretor-secretário do Diário de Notícias. A partir da sua décima edição, em 1965, passou a ser adotada a escolha de um patrono, com o propósito de inserir e homenagear personalidades do mundo literário. A seleção se dá em duas fases. Na primeira, cada associado da Câmara Rio-Grandense do Livro, que organiza a feira, sugere uma lista com cinco nomes. Na segunda fase, os cinco mais citados na soma de todas as indicações passam por um segundo pleito, novamente com votação dos associados da CRL e também de um grupo de representantes de diversos segmentos da cultura do Estado. O patrono deste ano é o escritor Sérgio Faraco.

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Última semana do Encontro com Escritores tem mais quatro vencedores e finalistas do PSPL

Última semana do Encontro com Escritores tem mais quatro vencedores e finalistas do PSPL

A programação de outubro do Viagem Literária vai chegando ao fim, com a última das quatro semanas do Encontro com Escritores, atividade promovida pelo SisEB, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo. Ela oportuniza encontros que estão acontecendo em 66 municípios paulistas, desde o início do mês e prosseguem até o dia 25. Com as presenças de 17 autoras e autores convidados, a jornada transforma as bibliotecas dessas localidades todas em redutos de boas conversas e de encantamento. A iniciativa é da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. E a ação integra projeto que visa estimular a leitura, a literatura e a valorização desses espaços públicos, com a promoção do prazer de ler e o incentivo para um maior uso das bibliotecas. Aline Bei é paulistana. Tem formação em Letras e em Artes Cênicas, além de pós-graduação em Escritas Performáticas. Com seu primeiro romance, “O peso do pássaro morto” (Nós) , foi finalista do Prêmio Rio de Literatura e venceu o PSPL em 2018. Com o segundo, “Pequena coreografia do adeus” (Companhia das Letras), foi finalista do Prêmio Jabuti e do Prêmio São Paulo de Literatura, em 2022. Este último já vendeu mais de 120 mil cópias e ambos foram também publicados em Portugal, pela Particular Editora. Ela estará dia 22 em Sabino, dia 23 em Lins, dia 24 em Uru e dia 25 em Borborema. João Anzanello Carrascoza é natural de Cravinhos. Redator publicitário por duas décadas, atuou em grandes agências do país ao mesmo tempo em que lecionava em cursos universitários. Iniciou na literatura em 1994, com “Hotel solidão" (Scritta Brazil). Desde então, consolidou extensa e premiada carreira, transitando entre o conto, a novela e o romance. Faz uso de uma prosa poética que flerta com o lirismo e investiga subjetividades. Em três oportunidades foi finalista do PSPL: em 2014, com “Aos 7 e aos 40” (Alfaguara); em 2015, com “Caderno de um ausente” (Cosac & Naify); e em 2020 com “Elegia do irmão” (Editora Schwarcz). Ele estará dia 22 em Marília, dia 23 em Vera Cruz, dia 24 em Garça e dia 25 em Pederneiras. Micheliny Verunschk é escritora e tem mestrado em Literatura e Crítica Literária e doutorado em Comunicação e Semiótica. É autora de “Geografia íntima do deserto” (Landy), “Desmoronamentos” (Martelo), “O movimento dos pássaros” (Martelo) – com ele ganhou o Prêmio Biblioteca Nacional – “O som do rugido da onça” (Companhia das Letras) – vencedor dos prêmios Jabuti e Oceanos – e “Nossa Teresa: vida e morte de uma santa suicida” (Patuá), com o qual conquistou o Prêmio São Paulo de Literatura em 2015. Foi depois mais duas vezes finalista do PSPL: em 2018 e em 2022. Estará dia 22 em Lourdes, dia 23 em Birigui, dia 24 em Penápolis e dia 25 em Guaiçara. Taiasmin Ohnmacht é psicanalista e escritora. Foi relacionada no catálogo Intelectuais Negras Visíveis (Malê), lançado na Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip. É autora dos livros “Uma chance de continuarmos assim” (Diadorim) e “Vozes de retratos íntimos” (Taverna), com o qual foi vencedora dos prêmios literários Açorianos e AGES, além de ser finalista do Prêmio Jabuti e do Prêmio São Paulo de Literatura, em 2022. Ela estará dia 22 em Pardinho, dia 23 em Itapetininga, dia 24 em Tatuí e dia 25 em Itu. Os escritores e escritoras acima estão na programação da última semana do evento. Com eles se fecham as participações, com outros 13 tendo se apresentado anteriormente. Todas e todos, sem exceção, comparecem em uma atividade fechada em escola pública parceira, sempre às 14h30, estando na biblioteca local – onde maiores informações podem ser buscadas – às 19 horas do mesmo dia.

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Terceira semana do Encontro com Escritores terá programação em mais 20 bibliotecas

Terceira semana do Encontro com Escritores terá programação em mais 20 bibliotecas

Escritores finalistas e vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura seguem participando da programação de outubro do Viagem Literária, atividade promovida pelo SisEB, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo. Ela oportuniza encontros que estão acontecendo em 66 municípios paulistas, devendo se estender até o dia 25 deste mês de outubro. A jornada transforma bibliotecas destas localidades em redutos de boas conversas e encantamento, com as presenças de 17 autoras e autores convidados. A iniciativa é da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. E a ação integra projeto que visa estimular a leitura, a literatura e a valorização desses espaços públicos, com a promoção do prazer de ler e o incentivo para um maior uso das bibliotecas. Carlos Eduardo Pereira nasceu em 1973, no Rio de Janeiro. Tem graduação em História e em Letras, neste segundo curso com habilitação na Formação do Escritor. Contribuiu em antologias de contos, como a “Coleção identidade”, da Amazon; “Dias de domingo” (Record), “Contos de axé” (Patuá) e “Vivo muito vivo” (Record). Com seu romance “Enquanto os dentes” (Todavia) chegou às semifinais do Prêmio Oceanos e foi finalista do PSPL em 2018. E com outro, “Agora agora” (Todavia) foi finalista do Prêmio Jabuti. Estará dia 15 em Ibiúna, dia 16 em Itapevi, dia 17 em Cotia e dia 18 em São Paulo, na BSP. Claudia Lage é escritora e roteirista. Formada em Teatro e em Letras, tem mestrado e é doutoranda em Literatura. Foi contemplada no Prêmio Guimarães Rosa e no Concurso Literário Stanislaw Ponte Preta. Escreveu “A pequena morte e outras naturezas” (Record), livro de ensaios e crônicas versando sobre literatura, com o qual recebeu o Prêmio Brasília e foi semifinalista do Prêmio Oceanos, quando se chamava Portugal Telecom. É autora dos romances “Mundos de Eufrásia” (Record) e “O corpo interminável” (Record): com ambos participou do PSPL, sendo finalista em 2010 com o primeiro e vencedora em 2020 com o segundo. Estará dia 15 em São Sebastião, dia 16 em Guararema, dia 17 em Santo André e dia 18 em Diadema. Débora Ferraz nasceu em Serra Talhada, no Estado de Pernambuco. Tem graduação em Comunicação Social e escreveu seu primeiro livro de contos quando tinha 13 anos: “Os anjos”, que publicou de maneira independente três anos depois. Seu conto “O filhote do terremoto”, publicado na edição online da Revista Cult, inspirou o curta-metragem “Catástrofe” e integrou a coletânea do Prêmio Sesc de Contos Machado de Assis. Com seu primeiro romance, “Enquanto Deus não está olhando” (Record) venceu o Prêmio São Paulo de Literatura em 2015. Ela estará dia 15 em Adamantina, dia 16 em Parapuã, dia 17 em Bastos e dia18 em Herculândia. Jessica Cardin tem formação em Marketing e em História da Arte. Faz parte do coletivo de escritores Água na Peneira. Com seu primeiro romance, “Para onde atrai o azul” (Quelônio) foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, em 2023. Também foi organizadora da coletânea “O concerto das letras: contos inspirados em música” (Tipografia Musical). Ela estará dia 15 em Ubarana, dia 16 em Tabapuã, dia 17 em Monte Aprazível e dia 18 em Colina. Maurício de Almeida é antropólogo. Participou das coletâneas “Como se não houvesse amanhã” (Record), “O livro branco” (Record) e “Dias de domingo” (José Olympio). Tem contos publicados na imprensa, além de traduções para o inglês e o espanhol. É também autor de “Equatoriais” (Maralto Edições) e de “Beijando dentes” (Record), livro de contos com o qual ganhou o Prêmio Sesc de Literatura. Seu romance “A instrução da noite” (Rocco) venceu o PSPL em 2017. Ele estará dia 15 em Charqueada, dia 16 em Piracicaba, dia 17 em Limeira e dia 18 em Nova Odessa. Os escritores e escritoras acima estão na programação da terceira semana do evento. Já tivemos oito antes deles e teremos mais quatro até dia 25. Os próximos também estarão sendo listados aqui, em postagem posterior. Todas e todos, sem exceção, participam de uma atividade fechada em escola pública parceira, sempre às 14h30, estando na biblioteca local – onde maiores informações podem ser buscadas – às 19 horas do mesmo dia.

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Segunda semana do Encontros com Escritores tem mais quatro participações

Segunda semana do Encontros com Escritores tem mais quatro participações

O Viagem Literária, programa promovido pelo SisEB, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo, oportuniza encontros com escritores finalistas e vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura, ao longo do mês de outubro. Na primeira semana do mês foram dois escritores e duas escritoras, o que se repete na segunda, com novos nomes. A jornada se estende até a última sexta-feira do mês, transformando bibliotecas de 66 cidades paulistas em redutos de encantamento e de boas conversas. No total são 17 as autoras e autores convidados para participar desta iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. A ação integra projeto que visa estimular a leitura, a literatura e a valorização das bibliotecas públicas. Busca promover o prazer de ler e ainda incentivar o uso desses importantes espaços culturais. Cris Judar é mestranda em Literatura e leciona no Curso Livre de Preparação de Escritores, da Casa das Rosas. É autora das histórias em quadrinhos “Lina” (Estação Liberdade) e “Vermelho, vivo” (Devir), além do livro de contos “Roteiros para uma vida curta” (Reformatório), que recebeu menção honrosa no Prêmio SESC de Literatura. Com “Elas marchavam sob o sol” (Dublinense) foi publicada em Moçambique, Egito e Itália. Seu romance de estreia, “Oito do sete” (Reformatório) foi finalista do Prêmio Jabuti e ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura em 2018. Estará dia 8 em Franca, dia 9 em Batatais, dia 10 em Cravinhos e dia 11 em Ibaté. Cristovão Tezza é romancista, contista, cronista e ensaísta, com mais de 20 livros publicados. Suas obras já foram traduzidas para 18 países das Américas, Europa e Ásia. Durante muitos anos assinou resenhas e textos críticos nos jornais Folha de São Paulo, O Globo e O Estado de São Paulo, além da revista Veja. Com o romance “O filho eterno” (Record) foi vencedor do PSPL em 2008 – também foi finalista nos anos de 2015, 2019 e 2023 –, obra que depois foi traduzida para o inglês e o francês. O mesmo romance foi finalista do Prêmio Literário Internacional IMPAC de Dublin, na Irlanda. Ele estará dia 8 em Pinhalzinho, dia 9 em Itatiba, dia 10 em Caieiras e dia 11 na Biblioteca Parque Villa-Lobos, na cidade de São Paulo. Flavio Cafiero é formado em Comunicação Social e em Atuação. Publicou “Dez centímetros acima do chão” (Faria e Silva), obra contemplada com o Prêmio Jabuti. É também autor de “O capricórnio se aproxima” (e-Galáxia) e de “Diga que não me conhece” (Todavia), este segundo vencedor do Prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais. Ministra oficinas de escrita criativa e foi bolsista do Criar Lusofonia, cumprindo residência literária em Lisboa. Com seus romances “O frio aqui fora” (Cosac & Naify) e “Espera passar o avião” (Todavia) foi finalista do PSPL em 2014 e 2019. Ele estará dia 8 em Barão de Antonina, dia 9 em Ourinhos, dia 10 em Santa Cruz do Rio Pardo e dia 11 em Lençóis Paulista. Sheyla Smanioto é escritora, pesquisadora e professora de escrita. Formada em Estudos Literários e com mestrado em Teoria e História Literária – sua pesquisa versou sobre Escrita, Corpo e Sonho –, ela também tem formação em dramaturgia. Por duas vezes recebeu apoio do Rumos Itaú Cultural e foi ainda reconhecida com os prêmios SESC de Literatura, Biblioteca Nacional, Jabuti e PEN Translates Awards. Autora dos romances “Desterro” (Record) e “Meu corpo ainda quente" (Nós), foi finalista com ambos do Prêmio São Paulo de Literatura, nos anos de 2016 e 2021, respectivamente. Ela estará dia 8 em Pereira Barreto, dia 9 em Santa Fé do Sul, dia 10 em Guararapes e dia 11 em Valparaíso. Os escritores e escritoras acima estão na programação da segunda semana do mês. Já tivemos quatro antes deles e teremos mais nove até dia 25 de outubro. Os próximos também estarão sendo listados aqui, em postagens posteriores. Todas e todos, sem exceção, participam de uma atividade fechada em escola pública parceira, sempre às 14h30, estando na biblioteca local – onde maiores informações podem ser buscadas – às 19 horas do mesmo dia.

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FLIP 2024 terá finalistas e vencedores do PSPL entre os convidados

FLIP 2024 terá finalistas e vencedores do PSPL entre os convidados

Mais uma vez finalistas e vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura estarão presentes e incluídos na programação oficial da Festa Literária Internacional de Paraty, a FLIP. O evento este ano, em sua 22ª edição, ocorre entre os dias 9 e 13 de outubro, trazendo para o centro de seus debates a pluralidade de visões e sensibilidade que estão em jogo na contemporaneidade. Homenageando João do Rio – o pseudônimo mais famoso de Paulo Barreto (1881-1921) –, um dos autores mais importantes do início do século XX no Rio de Janeiro, a programação oficial inicia-se no dia 9, às 19h30, com uma breve aula sobre o autor dada pelo historiador carioca Luiz Antonio Simas. Com a curadoria de Ana Lima Cecilio, a programação será composta por um total de 15 mesas, com a participação de 35 autores, dos quais 15 são estrangeiros. Entre os nomes nacionais teremos Jeferson Tenório (2021), José Falero (2021), Joca Reiners Terron (2011, 2014, 2018 e 2020), Júlia Dantas (2016), Marcela Dantés (2023), Mariana Salomão Carrara (2023), Micheliny Verunschk (2015, 2018 e 2022) e Noemi Jaffe (2016, 2021 e 2022), esses todos ligados ao PSPL – os anos estão entre parêntesis. Entre os convidados estrangeiros, estarão na FLIP as autoras italianas Ilaria Gaspari e Lisa Ginzburg; o filósofo belga Mark Coeckelbergh; o francês Édouard Louis; os estadunidenses Danny Caine e Robert Jones Jr.; a chilena Arelis Uribe; a argentina Gabriela Cabezón Cámara; a espanhola Brigitte Vasallo; o senegalês vencedor do Goncourt, Mohamed Mbougar Sarr; e Atef Abu Saif, ex-ministro da Cultura da Palestina, que nasceu no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza. Haverá ainda uma extensa programação educativa, que ocorre na Central Flipinha, montada na tenda da Praça da Matriz. Nela, 24 autores encontrarão o público para falar sobre seus livros e discutir assuntos que se desdobram a partir do tema disparador desta edição que é “ponto de encontro”. Neste grupo novamente o Prêmio São Paulo de Literatura estará representado, com Jeferson Tenório (2021), Socorro Acioli (2015 e 2024) e Stênio Gardel (2022), além da jornalista e escritora Bianca Santana, que integra o corpo de jurados desse ano. Os ingressos para cada um dos momentos previstos na programação estão sendo vendidos para o público geral por R$ 130. Para adquirir acesse o site https://flip.fcticket.com.br/.

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Viagem Literária promove Encontros com Escritores em 66 cidades, ao longo de outubro

Viagem Literária promove Encontros com Escritores em 66 cidades, ao longo de outubro

O Viagem Literária, programa promovido pelo SisEB, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo, estará oportunizando encontros com escritores finalistas e vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura, ao longo do mês de outubro. A jornada se estende entre os dias 1º e 25, transformando bibliotecas de 66 cidades paulistas em redutos de encantamento e de boas conversas. Serão 17 as autoras e autores convidados para participar desta iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. A ação integra projeto que visa estimular a leitura, a literatura e a valorização das bibliotecas públicas. Busca promover o prazer de ler e ainda incentivar o uso desses importantes espaços culturais. Davi Boaventura é escritor, tradutor e fotógrafo, formado em Comunicação Social e com doutorado em Escrita Criativa. Com o romance “Mônica vai jantar” (Dublinense) foi finalista do PSPL em 2020 e indicado para o Prêmio AGES e o Prêmio Minuano de Literatura. A recebeu adaptação posterior para o teatro. Davi também publicou “Talvez não tenha criança no céu” (Virgiliae) e “17 de abril” (Dublinense). Ele estará dia 1º em Cananéia, dia 2 em Itanhaém, dia 3 em Cubatão e dia 4 em São Bernardo do Campo. Ignácio de Loyola Brandão é escritor e jornalista, tendo atuado em redações de Cláudia, Última Hora, Realidade, Planeta, Ciência e Vida e da Vogue. Atualmente é colunista de O Estado de São Paulo. Tem 45 livros publicados, muitos deles traduzidos em vários idiomas. Ocupa a cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras, que pertencia a Helio Jaguaribe. Com o romance “Desta terra nada vai sobrar, a não ser o vento que sopra sobre ela” (Global) foi finalista do PSPL em 2019. Ele estará dia 1º em Presidente Venceslau, dia 2 em Rosana e dia 3 em Narandiba. Marcela Dantés é mineira de Belo Horizonte, onde nasceu em 1986. Graduada em Publicidade e Propaganda, ela foi autora residente do Festival Literário Internacional de Óbidos, em Portugal. Sua coletânea de contos “Sobre pessoas normais” (Patuá) foi semifinalista do Prêmio Oceanos. Com os romances “Nem sinal de asas” (Patuá) e “João Maria Matilde” (Autêntica), foi finalista do PSPL em 2021 e 2023. Ela estará dia 1º em Mococa, dia 2 em Santa Cruz das Palmeiras, dia 3 em Porto Ferreira e dia 4 em Cordeirópolis. Mariana Salomão Carrara é defensora pública e escreve desde muito jovem, tendo alcançado repercussão nacional a partir de 2019. Escreveu “Se deus me chamar não vou” (Nós) e “É sempre a hora de nossa morte amém” (Nós), com ambos os livros sendo indicados para o Prêmio Jabuti – com o segundo, foi também finalista do PSPL em 2022. Com o romance “Não fossem as sílabas do sábado” (Todavia) foi vencedora do PSPL em 2023 na categoria Melhor Romance do Ano. Agora, em 2024, é curadora do prêmio. Ela estará dia 2 em São Bento do Sapucaí, dia 3 em São José dos Campos e dia 4 em Itaquaquecetuba. Os escritores e escritoras acima serão os primeiros na participação. Os demais estarão também sendo listados aqui, em postagens posteriores. Todas e todos, sem exceção, participam de uma atividade fechada em escola pública parceira, sempre às 14h30, estando na biblioteca local – onde maiores informações podem ser buscadas – às 19 horas do mesmo dia.

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Conhecidos os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024

Conhecidos os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024

O Diário Oficial do Estado de São Paulo desta segunda-feira, 23 de setembro, publicou a lista com os dez finalistas em cada uma das duas categorias em disputa no Prêmio São Paulo de Literatura de 2024. Eles foram escolhidos entre os 339 romances habilitados, em criteriosa seleção feita pelos jurados Bianca Santana, Camilla Dias, Claudia Abeling, Franciéle Garcês, Gênese Andrade, Igor Vida, Lu Ain-Zaila, Mário César, Ricardo Ramos Filho e Ubiratan Brasil. Na disputa por Melhor Romance do Ano de 2023 estão as obras “Sobre o que não falamos”, de Ana Cristina Braga Martes; “Os dias de sempre”, de Helena Terra; “O céu para os bastardos”, de Lilia Guerra; “Mata doce”, de Luciany Aparecida; “A língua submersa”, de Manoel Herzog; “A febre”, de Marcelo Ferroni; “Quando os prédios começaram a cair”, de Mauro Paz; “Antes do silêncio”, de Rogério Pereira; “Oração para desaparecer”, de Socorro Acioli; e “A nudez da cópia imperfeita”, de Wagner Schwartz. Já ao prêmio de Melhor Romance de Estreia do Ano de 2023 os concorrentes são “Outono de carne estranha”, de Airton Souza; “Ruído branco”, de Beatriz Reis; “Louças de família”, de Eliane Marques; “Os tempos da fuga”, de Giovana Proença; “Um amor de filha”, de Hanaide Kalaigian; “Em pleno dia se morre”, de Julia Sobral Campos; “Um prefácio para Olívia Guerra”, de Liana Ferraz; “Seu jeito de soltar fumaça”, de Ricardo Motomura; “Chumbo”, de Virgínia Ferreira; e “Os dias”, de Waldomiro J. Silva Filho. Você encontra mais detalhes e as minibios dos finalistas acessando esse link: https://premiosaopaulodeliteratura.org.br/premiacao/finalistas/. O anúncio dos dois vencedores ocorre em solenidade na Biblioteca Parque Villa-Lobos, no dia 11 de novembro. A cada um será concedido troféu e o prêmio de R$ 200 mil em dinheiro.

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Dois finalistas do PSPL integram a programação da FLIPES

Dois finalistas do PSPL integram a programação da FLIPES

Entre os dias 27 e 30 de setembro São Bento do Sapucaí realiza a 12ª edição da FLIPES – Festa Literária do Interior Paulista Eugênia Sereno. Seu objetivo, segundo informam os organizadores, é “oportunizar a difusão da literatura como arte e a leitura como um direito, sempre respeitando a diversidade e valorizando a produção literária periférica”. Para isso ser alcançado, além do engajamento comunitário bastante forte, há a participação da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.Na manhã da sexta-feira as atividades iniciam com contação de histórias nas escolas públicas da cidade. E segue diversificada, incluindo desde oficina de bordado, passando por lançamento de livros de escritores da região, exposição de xilogravuras, apresentações artísticas, shows musicais e até espaço para escambo literário. Tudo termina às 20 horas da segunda-feira, com exibição de cinema. Interessante ressaltar ainda que dias antes da abertura oficial já ocorrem na cidade uma série de iniciativas no “Esquenta Flipes”. Entre essas há a biblioteca itinerante e ainda uma oficina de teatro, ambas percorrendo diversos bairros. A mesa “Diálogos de dentro: o olhar literário sobre a diversidade”, que ocorre às 17 horas de sábado, contará com a presença da escritora Vanda Siqueira, que também é psicóloga e possui mestrado em Planejamento Urbano, além dos escritores Antônio Xerxenesky e Santana Filho. Os dois últimos foram finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura, na mesma categoria de Melhor Romance do Ano, respectivamente em 2015 e 2016, com as obras “F” (Rocco) e “A casa das marionetes” (Editora Reformatório). O nome do evento é uma homenagem à escritora Benedita Pereira Rezende Graciotti, que nasceu naquela cidade em 13 de setembro de 1913. Ela tinha o costume de assinar suas obras com o pseudônimo de Eugênia Sereno. Toda a programação da FLIPES é gratuita e o seu principal espaço é o Casarão da Memória, na Rua Professor Cortês, 394, no Centro Histórico.

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Viagem Literária 2024 tem a última semana dos Clubes de Leitura

Viagem Literária 2024 tem a última semana dos Clubes de Leitura

Na próxima semana, entre a segunda-feira 23 e a sexta-feira 27, ocorrem os últimos encontros virtuais dos concorridos Clubes de Leitura, integrantes da programação da Viagem Literária 2024, promovida pelo SisEB, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo. Desde o início de setembro até seu final estão sendo 67 atividades envolvendo escritoras e escritores finalistas de várias edições do Prêmio São Paulo de Literatura. O objetivo desta iniciativa é assegurar o direito humano à literatura e prestar apoio às equipes das bibliotecas na preparação de seus públicos. Para que você obtenha mais detalhes, como os nomes de autoras e autores, seus livros, datas e horários, sabendo ainda quais as bibliotecas locais envolvidas – o que indica como fazer a inscrição para participar –, acesse o link https://siseb.sp.gov.br/viagem-literaria/modulo/clubes-de-leitura. Na programação deste anos foram incluídas as escritoras e escritores Aline Bei, Carlos Eduardo Pereira, Claudia Lage, Cristina Judar, Cristovão Tezza, Davi Boaventura, Débora Ferraz, Flavio Cafiero, Ignácio de Loyola Brandão, Jessica Cardin, João Anzanello Carrascoza, Marcela Dantés, Mariana Salomão Carrara, Maurício de Almeida, Micheliny Verunschk, Sheyla Smanioto e Taiasmin Ohnmacht, com as mediadoras Adriana Ferreira, Andréia Grava, Beatriz Helena Pereira, Beth Leites, Claudia Aratangy, Janine Durand, Luciana Gerbovic e Vanessa Valente. Os encontros virtuais acontecem em três horários diferentes: 10, 15 e 19 horas. Se faz necessário entrar em contato com as bibliotecas de cada cidade para realizar a inscrição, que é gratuita.

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Livros de finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura estão entre os mais vendidos da Bienal

Livros de finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura estão entre os mais vendidos da Bienal

A divulgação dos números oficiais relativos à 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que terminou no domingo (15), por parte da Câmara Brasileira do Livro (CBL), confirmou ter sido ela a maior dos últimos dez anos. O público superou o que era esperado, atingindo 722 mil pessoas, ocasionando grandes filas e corredores lotados. Mas, de forma muito positiva, chamou atenção a presença enorme de jovens no evento – houve sucesso dos novos selos voltados para esse público –, assim como ter sido batido o recorde de vendas. O relatório final da CBL também apontou o perfil dos visitantes. Em relação à procedência, 54,6% foram da capital paulista, 22,5% da região metropolitana, 15,9% do interior do Estado e 7% de outros estados brasileiros. Em termos de gênero, as mulheres foram maioria, com 69,8%. E, em se tratando de faixa etária, a maioria tinha de 18 a 24 anos (43,3%), seguindo de 25 a 29 anos (18,6%) e de 30 a 39 anos (17,1%). O público de 40 a 49 representou 13,8% dos visitantes, de 50 a 59 anos foram 5% e, com 60 anos ou mais, 2,2%. Isso de certa forma desmistifica a afirmação de que jovens não lêem tanto quanto seria desejável. Para concluir, a pesquisa apontou ainda o grau de satisfação dos visitantes com o evento, que foi de 92,1%. A Bienal do Livro se consagrou mais uma vez como sendo não apenas uma oportunidade de adquirir livros, como também ponto de encontro dos amantes da literatura e local para troca de experiências. Quem a visitou pode ver os estandes de 227 expositores, que juntos disponibilizaram 500 selos editoriais, num catálogo completo e diversificado, em termos de gêneros literários. Entre esses expositores, o Grupo Companhia das Letras teve nesta Bienal o maior evento de vendas de sua história, tanto em termos do número de exemplares comercializados quanto de faturamento. Ele levou 50 dos autores que publica ao seu estande. E, entre os dez livros que mais vendeu, seis são de brasileiros e quatro destes de finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura. Raphael Montes ocupou primeira, terceira e quarta colocações com “Uma família feliz”, “Jantar secreto” e “Suicidas”, nessa ordem. Com esse terceiro romance ele havia ficado entre os finalistas de 2013, na categoria de Melhor Romance de Estreia do Ano – Autor Estreante +40. E Jeferson Tenório ficou em décimo lugar, com “O avesso da pele”, obra com a qual chegou entre os finalistas na categoria Melhor Romance do Ano, em 2021.

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Dois finalistas do PSPL palestram domingo na Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Dois finalistas do PSPL palestram domingo na Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Duas das mesas previstas para este domingo, 8 de setembro, dentro da programação cultural da 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, contarão com as presenças de finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura. São eles os escritores Stênio Gardel (2022) e Raphael Montes (2013). A primeira dessas mesas, “A popularização da literatura brasileira no exterior”, inicia às 12 horas. Nela, Itamar Vieira Jr, Flora Thomson-DeVeaux e Stênio Gardel irão explorar a crescente popularidade da nossa literatura além fronteiras, um fenômeno que se verifica atualmente. Itamar, com seu “Torto arado”, foi indicado ao International Booker Prize e venceu o prêmio Montluc Résistance et Liberté, na França. Flora é a tradutora de “Memória póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, que chamou a atenção em vídeo viral nos EUA. E Stênio viu “A palavra que resta” – com o qual foi finalista na categoria Melhor Romance de Estreia do Ano no PSPL – ser reconhecido com o National Book Award, nos Estados Unidos. A jornalista Rayanna Pereira será a mediadora. A segunda mesa, “Suspense e romances policiais”, inicia às 15h45min. Victor Bonini, Claudia Lemes e Raphael Montes, três escritores reconhecidos e premiados por suas obras de literatura policial e suspense, irão discutir sobre abordagens para criação de tramas intrigantes e personagens complexos. No encontro irão também compartilhar suas experiências no desenvolvimento de histórias que envolvem crimes, relatando como se inspiram. O também escritor Tito Prates será o mediador. Com seu romance “Suicidas”, Raphael foi finalista do PSPL na categoria Melhor Romance de Estreia – Autor Estreante +40 Anos. Ambos os eventos ocorrem na Arena Cultural, que tem a curadoria de Diana Passy.

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Mia Couto é o ganhador do Prêmio FIL de Literatura em Línguas Românicas 2024

Mia Couto é o ganhador do Prêmio FIL de Literatura em Línguas Românicas 2024

O escritor e professor universitário moçambicano António Emílio Leite Couto, que assina Mia Couto, acaba de ser anunciado pela Feira Internacional do Livro de Guadalajara como ganhador do Prêmio FIL de Literatura em Línguas Românicas 2024. A distinção, segundo informa o comitê avaliador, é um justo reconhecimento pelo conjunto de sua obra literária, “que integra e entrelaça a crônica, o conto e o romance, com inovação linguística que faz repensar a relação entre os integrantes da comunidade de países de língua portuguesa”. Há ainda que se destacar que ele retrata o continente africano e sua história com uma profunda sensibilidade e um olhar mais do que atento. Eram candidatos este ano 49 autores de 20 países das Américas, Europa, África e Ásia. E seis línguas estavam representadas na sua produção: catalã, espanhola, italiana, portuguesa, francesa e romena. As reuniões finais do júri, que precederam a divulgação do resultado, foram nos dias 30 e 31 de agosto, com a escolha tendo se dado por unanimidade. A premiação para o vencedor é de US$ 150 mil. Mia Couto já foi reconhecido com o Prêmio Nacional de Literatura em Portugal (1993), o Prêmio Nacional de Literatura em Moçambique (1995), o Prêmio Camões (2013) e o Prêmio Internacional Neustadt de Literatura (2014). Em 2016 ele foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, com o seu romance “Mulheres de cinzas” (Companhia das Letras), o primeiro volume da trilogia “As Areias do Imperador”, que concluiu entre 2015 e 2017. Ele é autor de outros dez romances, quatro livros de crônicas, quatro de poesias, além de seis de contos e ainda livros infantis.

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Conhecidos os semifinalistas do Oceanos 2024

Conhecidos os semifinalistas do Oceanos 2024

Foi divulgada a relação dos 60 finalistas do Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa, edição 2024. Dois juris especializados apontaram 30 obras em prosa e 30 em poesia, que foram publicadas por 37 editoras diferentes, de grandes até independentes, com diferentes perfis e nacionalidades. A proposta deste prêmio é a valorização da produção em língua portuguesa, tendo sido desta feita classificados trabalhos de Portugal, Brasil, Moçambique e Cabo Verde. Cinco dos livros que permanecem na competição foram escritos por finalistas e vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura em anos anteriores. São eles: Caminhando com os mortos (Companhia das Letras), de Micheliny Verunschk; Compêndios para desenterrar nuvens e outros contos (Leya), de Mia Couto; Gambé (Companhia das Letras), de Fred Di Giacomo Rocha; Onde pastam os minotauros (Todavia), de Joca Reiners Terron; e Perdeu vontade de espiar cotidianos (Nós), de Evandro Affonso Ferreira. A leitura e avaliação das obras pelos jurados demandou quatro meses de muito trabalho. Agora ocorre a etapa de seleção de dez finalistas. Uma curiosidade é que o júri deste ano foi eleito pelo anterior. Do atual fazem parte, entre os que escolheram no gênero prosa, os brasileiros Carola Saavedra e Cristóvão Tezza – estes dois também finalistas e ele agraciado com o PSPL –, os portugueses António Araujo e Simão Valente; e a moçambicana Teresa Manjate. Por estes cinco foram apontados 19 romances, sete livros de contos, dois de crônicas e duas dramaturgias. O grupo dos semifinalistas está composto por escritoras e escritores, tanto veteranos quanto estreantes. Sua produção em prosa mostra uma grande variedade de narrativas, que abrangem ambientação histórica dos séculos XVI até o XX. Em boa parte, há um diálogo com o mundo presente a as crises que ele enfrenta, com fundamentalismo, violência, discriminação e intolerância. O Prêmio Oceanos é uma realização da Associação Oceanos em parceria com o Itaú Cultural. Ele recebe apoio do Ministério da Cultural, por intermédio da Lei Rouanet. E conta ainda como o patrocínio e apoio de instituições como a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas da República Portuguesa; a Biblioteca Nacional de Moçambique; o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde; o Banco Itaú; e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). 

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SP Leituras marca presença na III Feira Literária de Ribeirão Pires

SP Leituras marca presença na III Feira Literária de Ribeirão Pires

Encarando o grande desafio de popularizar o acesso ao livro e ao teatro, com inspiração para tanto na figura de Ariano Suassuna, a Prefeitura Municipal de Ribeirão Pires promove, nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, sua Feira Literária. Agora na terceira edição, ela se consolida regionalmente como uma celebração à literatura. No domingo, às 11h, o diretor executivo da SP Leituras – Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura, Pierre André Ruprecht, participa da mesa “A importância das bibliotecas na literatura”, com a coordenadora acadêmica e docente da Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), professora Valéria Martin Valls, e o jornalista Graciliano Ramos Filho, que é um dos jurados do Prêmio São Paulo de Literatura 2024 e também curador do evento em Ribeirão Pires. Abraçando escritores locais, a Flirp se propõe a promover o encontro entre leitores, pensadores e nomes do cenário cultural brasileiro. No final de semana ocorrerão rodas de conversas, feira com livros e itens ligados à literatura, oficinas – como as de cordel e xilogravura –, sete mesas literárias e oito entremesas e a exposição Universo Suassuna. Além disso, haverá importante espaço para autores independentes. Indo além dos dois dias marcados para o evento, a feira busca estender o manto de sua influência ao longo de todo o ano, por meio de ações culturais e pedagógicas que acolham munícipes, educadores e estudantes. Mais que uma feira para a apreciação e aquisição de obras, ela é a concretização da valorização da cultura popular e do protagonismo do povo na construção do seu próprio saber. SERVIÇO Mesa 4: “A importância das bibliotecas na literatura” Convidados: Pierre André Ruprecht, Valéria Valls e Ricardo Ramos Filho Horário: 11h Local: Centro Histórico e Literário Ricardo Nardelli Endereço: Rua Miguel Prisco, 286 – Centro – Ribeirão Pires – SP Participação: Livre, não sendo necessária inscrição prévia III FEIRA LITERÁRIA DE RIBEIRÃO PIRES - FLIRP Autor homenageado: Ariano Suassuna Datas: 31 de agosto e 1º de setembro Local: Paço Municipal de Ribeirão Pires Entrada franca Saiba mais em https://vempraflirp.com.br/

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Conhecida a relação final dos romances que concorrem ao Prêmio São Paulo de Literatura

Conhecida a relação final dos romances que concorrem ao Prêmio São Paulo de Literatura

Foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, nesta sexta-feira, 30 de agosto, a lista definitiva das obras que concorrerão ao Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Estão habilitados 164 livros na categoria Melhor Romance do Ano de 2023 e 175 na categoria Melhor Romance de Estreia do Ano de 2023. Cumprindo rigorosamente aquilo que determina o seu Edital, a lista foi fechada depois do transcurso do prazo dado para que os proponentes, fossem eles escritores, escritoras ou editoras, buscassem sanar eventuais inconsistências que tivessem deixado suas inscrições provisoriamente inabilitadas. As obras habilitadas são agora avaliadas pelo corpo de júri responsável pela seleção dos dez finalistas de cada uma das duas categorias. Compõem o júri desta edição Bianca Santana, Camilla Dias, Claudia Abeling, Franciéle Garcês, Gênese Andrade, Igor Vida, Lu Ain-Zaila, Mário César, Ricardo Ramos Filho e Ubiratan Brasil. O Prêmio São Paulo de Literatura é uma honraria de grande relevância no cenário cultural brasileiro. Criado em 2008, ele tem como objetivo reconhecer e valorizar obras de ficção, incentivando a produção literária. E contribui para a divulgação e promoção de autores nacionais, enriquecendo o panorama literário do estado de São Paulo e do Brasil como um todo. A listagem final pode ser conferida acessando o link abaixo. Nela estão todos os habilitados, bem como os recursos interpostos tempestivamente, tenham sido deferidos ou indeferidos. Confira aqui: https://doe.sp.gov.br/executivo/secretaria-da-cultura-economia-e-industria-criativas/premio-sao-paulo-de-literatura-2024-edital-do-procedimento-e-do-julgamento-lista-definitiva-de-inscricoes-habilitadas-inabilitadas-2024082911171200550079

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Inicia nesta quarta-feira o Festival Literário Internacional de Paracatu

Inicia nesta quarta-feira o Festival Literário Internacional de Paracatu

A segunda edição do Festival Literário Internacional de Paracatu, com o tema “Amor, Literatura e Diversidade”, ocorre entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro, com extensa programação que busca confirmar sua posição como um dos mais diversos, inclusivos e abrangentes entre todos os festivais literários do nosso país. O Fliparacatu foi criado pelo empreendedor cultural Afonso Borges, que é diretor-presidente da Associação Cultural Sempre um Papo. A SP Leituras – Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura, estará representada na pessoa do seu diretor executivo Pierre André Ruprecht, que participa de mesa com Flávia Helena e José-Manuel Diogo, às 17 horas, na quarta-feira.No ano passado o festival teve como tema “Arte, Literatura e Ancestralidade”, contando com a presença de 40 autores convidados, promovendo 91 atrações diferentes e reunindo 24 mil pessoas na plateia, números que pretende sejam superados agora em 2024. Desta feita será realizado no Gira Fliparacatu, nome dado a um circuito cultural que contemplará dez pontos distintos no Centro Histórico daquela cidade mineira. Haverá ainda transmissão online pelas suas redes sociais, sendo que pelo canal do YouTube estará em qualidade 4K. Está programado um verdadeiro mosaico representativo da nossa sociedade, com escritoras e escritores brancos, negros e indígenas provenientes de pontos diferentes do país. O patrono segue sendo Afonso Arinos, natural do município, que foi escritor, jornalista, jurista e imortal da Academia Brasileira de Letras. Os homenageados serão como autor Airton Krenak e como poeta Lucas Guimaraens. Dentre os 61 convidados, seis são internacionais: os italianos Roberto Parmeggiani e Igiaba Scego, o francês Emmanuelle Arioli, a cubana Teresa Cárdenas e o português José Manuel Diogo. O Prêmio São Paulo de Literatura terá cinco “representantes” no evento: Edney Silvestre, vencedor em 2010 com o romance de estreia “Se eu fechar os olhos agora” (Editora Record); Jefferson Tenório, finalista em 2021 com “O avesso da pele” (Companhia das Letras); Joca Reiners Terron, finalista em quatro oportunidades, com “Do fundo do poço se vê a Lua” (2011), “A tristeza extraordinária do leopardo-das-neves” (2014), “Noite dentro da noite” (2018) e “A morte e o meteoro” (2020) – os três primeiros pela Companhia das Letras e o último pela Todavia –; Sérgio Rodrigues, finalista em 2014 com “O drible” Companhia das Letras; e Tatiane Santi Martins, finalista em 2023 com “Mikaia” (Record). Saiba mais em: https://fliparacatu.com.br/

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Ubarana recebe segunda etapa do Festival Literatura Brasileira no XXI

Ubarana recebe segunda etapa do Festival Literatura Brasileira no XXI

A segunda etapa do Festival Literatura Brasileira no XXI, em 2024, ocorre na quinta-feira, 29 de agosto, em Ubarana. Este evento percorre cidades do interior do Estado de São Paulo ao longo de todo o segundo semestre deste ano, enaltecendo autores, obras e a cultura brasileira. Está marcado para iniciar às 19 horas, na Biblioteca Pública Municipal Emiliana Vilerá, no centro da cidade. Logo após a abertura será possível presenciar uma intervenção artística com Fernando Machado. Ele é conhecido por performar em espaços públicos como estátua viva. Sua arte captura a atenção e interage com as pessoas de uma maneira bastante inusitada. Segue-se a mesa-redonda “Diálogos de Dentro: olhar literário sobre a diversidade”, prevista para às 20 horas. Participam Paula Fábrio, Tiago Ferro e Yasmim Castilho, com a mediação de Elizandra Silva. Paula Fábrio foi vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura em 2016, na categoria Melhor Romance de Estreia do Ano – Autor Estreante -40 anos, com o livro “Desnorteio” (Patuá). Também foi finalista do PSPL no ano passado, na categoria Melhor Romance do Ano, com “Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista” (Reformatório). A autora é reconhecida por seus textos impactantes. Seu trabalho mais recente, “Casa de família”, recebeu o Prêmio Carolina Maria de Jesus. Tiago Ferro é um escritor e editor paulistano. Possui doutorado em História Social, pela Universidade de São Paulo, contribuindo com análises culturais e políticas para grandes publicações. Venceu o Prêmio São Paulo de Literatura em 2019, na categoria Melhor Romance de Estreia do Ano, com “O pai da menina morta” (Todavia). Esta mesma obra foi agraciada com o Prêmio Jabuti. Yasmin Castilho é uma jovem escritora local de Ubarana. Aos 23 anos, publica principalmente em plataformas digitais e está agora explorando a transição para livros impressos. Ela organiza eventos literários e lidera um clube de leitura. Elizandra Silva é fotógrafa e agente cultural na cidade. A mediadora tem na literatura a sua paixão e também integra clubes de leitura. O Festival Literatura Brasileira no XXI é uma iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, por meio das ações do Sistema Estadual de Bibliotecas de São Paulo, gerenciadas pela SP Leituras. E estará ocorrendo em outras quatro cidades, depois de Ribeirão Preto e de Ubarana: Jundiaí, São Bento do Sapucaí, Diadema e Lençóis Paulista. Seu objetivo é revitalizar o interesse pela literatura brasileira, estimulando diálogos culturais amplos e inclusivos. O festival recebe o apoio do Ministério da Cultura (MinC) e financiamento através da Lei Rouanet. Há ainda o patrocínio de empresas comprometidas com o desenvolvimento cultural: Colégio Vital Brasil, Empiricus, Otis Elevadores, Stima Energia, Velt Partners e Willis Towers Watson. A Casa da Cultura de Ubarana foi criada em 2011. A Diretoria Municipal de Cultura, que a administra, promove no local uma série de eventos. O calendário é repleto e diversificado, com atividades como festivais de cinema e de dança, encontros de bandas e fanfarras, além de aulas de teatro, música, artesanato e contação de histórias. Seu prédio atual está em fase final de reforma e conta com teatro para 100 lugares, sala de exposições, sala de leitura e espaço de 200 metros quadrados onde está instalada a Biblioteca Pública Municipal Emiliana Vilerá, que mantém o conceito de “biblioteca viva”. Seu acervo é atualizado, ela oferece acesso à internet, jogos lúdicos e de realidade virtual. SERVIÇO Quando: 29 de agosto, iniciando às 19 horas Onde: Biblioteca Pública Municipal Emiliana Vilerá Endereço: Av. Francisco Pinheiro, 1521 – Ubarana – SP O evento é gratuito e não necessita inscrição prévia. Haverá tradução simultânea em Libras. Para saber mais, acesse: https://siseb.sp.gov.br/festival-literatura-xxi/

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Inscrições no PSPL 2024: cinco dias úteis para sanar falhas

Inscrições no PSPL 2024: cinco dias úteis para sanar falhas

Após o encerramento das inscrições para concorrer ao Prêmio São Paulo de Literatura 2024, seguindo o que determina seu edital, foi publicada do Diário Oficial de hoje (14/08) a lista com todas as 218 propostas na categoria Melhor Romance do Ano e as 230 na categoria Melhor Romance de Estreia do Ano. Do total de 448 propostas, 226 estão confirmadas enquanto as demais foram provisoriamente inabilitadas. As razões para tanto são diversas, sendo importante a imediata identificação de cada caso, para que tal oportunidade não se perca. A partir de agora começa a correr o prazo de cinco dias úteis para que os proponentes, sejam escritoras, escritores ou editoras, busquem sanar eventuais inconsistências que possam ter contribuído para sua não homologação. Inscrições que apresentem falhas devem ter documentos faltantes enviados por e-mail em até três dias úteis. Recursos precisam ser encaminhados para premiosaopaulodeliteratura@sp.gov.br. A listagem completa das propostas pode ser conferida aqui: https://doe.sp.gov.br/executivo/secretaria-da-cultura-economia-e-industria-criativas/propostas-de-inscricoes-recebidas-para-o-premio-sao-paulo-de-literatura-2024-20240813111710199508201

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Em sua terceira edição FLIRP busca consolidação

Em sua terceira edição FLIRP busca consolidação

Programada para ocorrer nos dias 31 de agosto e 1° de setembro, a Flirp (Feira Literária de Ribeirão Pires), que vem se consolidando regionalmente como uma celebração à literatura, homenageia o imortal da literatura e teatro Ariano Suassuna - mestre, escritor e filósofo, autor dos livros Auto da Compadecida, A Pedra do Reino e Uma Mulher Vestida de Sol. Em 2024, a curadoria será do neto do escritor e jornalista Graciliano Ramos, Ricardo Ramos Filho, que é um dos jurados do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. O evento promoverá rodas de conversa sobre Suassuna e uma feira com livros e itens relacionados à literatura. Participe! Para mais informações acesse: https://vempraflirp.com.br/

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Venha conversar com Aline Bei, no Segundas Intenções de agosto

Venha conversar com Aline Bei, no Segundas Intenções de agosto

A escritora Aline Bei estará participando no sábado, 17 de agosto, do Segundas Intenções. Este é um programa mensal que convida escritores, ilustradores, cartunistas e outros integrantes do universo literário para uma conversa tão informal quanto estimulante. No encontro são tratados diversos temas relacionados com a carreira, os processos criativos da pessoa convidada, peculiaridades da sua profissão e detalhes de trabalhos já publicados ou que estejam em produção. O bate-papo agradável acontece no auditório da Biblioteca de São Paulo, com mediação do jornalista Manoel da Costa Pinto. A paulistana Aline Bei é formata em Letras pela PUC-SP e em Artes Cênicas pelo Teatro Escola Célia-Helena, além de possuir pós-graduação em Escritas Performáticas pela PUC-RIO. Com seu primeiro livro, ”O peso do pássaro morto” (Nós), venceu o Prêmio São Paulo de Literatura na Categoria Melhor Romance de Estreia do Ano Autor -40 Anos, em 2018. Quatro anos depois, em 2022, foi finalista do PSPL na categoria Melhor Romance do Ano, com “Pequena coreografia do adeus” (Companhia das Letras). Com a mesma obra, que vá vendeu mais de 120 mil cópias, foi também finalista do Prêmio Jabuti. Quando: 17 de agosto, das 15 às 17 horas Onde: Biblioteca de São Paulo Endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 2630 – Santana – São Paulo O evento é presencial e gratuito, não sendo necessária inscrição prévia.

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PSPL estará presente em novo Encontro com o Processo Criativo

PSPL estará presente em novo Encontro com o Processo Criativo

Com as presenças de Cris Judar, que ganhou em 2018 o Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria Melhor Romance do Ano +40 Anos, com “Oito do Sete” (Reformatório), e Eda Nagayama, finalista em 2016 na mesma categoria, com “Desgarrados” (Cosac Naify), acontece na sexta-feira, 9 de agosto, mais um Encontro com o Processo Criativo. A mediação do bate-papo será de Reni Adriano. Este evento, agora em seu segundo ano, com novos professores e convidados, abre espaço de iniciação e desenvolvimento de escritores que procuram, por meio de provocações, exercícios e leituras compartilhadas, desenvolver a escrita literária em diferentes formas e gêneros textuais. Além dos Encontros com o Processo Criativo, o projeto inclui ainda os Módulos de Criação Literária. Em 2023 o resultado foi o lançamento da coletânea “Azeytonas em Brasa: Autores para Degustar (Vivos)”, com textos que foram produzidos pelos alunos. A curadoria é do escritor Olyveira Daemon, cabendo as atividades ao Ateliê de Criação Literária. Cris Judar escreveu as HQs “Lina” e “Vermelho, Vivo” e o livro de contos “Roteiros para uma Vida Curta”, tendo com esse último recebido Menção Honrosa no Prêmio SESC de Literatura 2014. Depois de ter vencido o PSPL, em 2018, lançou um segundo romance, “Elas marchavam sob o sol”, que teve direitos vendidos para editoras de Moçambique, Egito, Itália e EUA. Cris é bolsista da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, uma fundação do Ministério da Educação; faz mestrado em Literatura e Estudos de Gênero, na Universidade de São Paulo; e leciona no Curso Livre de Preparação do Escritor. Eda Nagayama é uma atriz e escritora brasileira, doutora e pós-doutoranda em Letras pela Universidade de São Paulo, com pesquisa sobre Pós-Memória, Trauma Cultural e Narrativas de Deslocados Forçados. Além de “Desgarrados”, publicou também “Yaser” (Ateliê Editorial, 2018), edição bilíngue em português e inglês que narra a ocupação israelense na Cisjordânia sob a perspectiva de um camponês palestino. O mediador Reni Adriano é graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e faz mestrado em Artes da Cena e Mediação Cultural. É autor das peças “De volta a Reims” (2019) e “A Idade da Peste” (2022). Com o romance “Lugar” (Tinta Negra) foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2011, na categoria Melhor Romance de Estreia do Ano. Com a mesma obra, recebeu os prêmios Governo de Minas Gerais de Literatura e Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional. Também é autor do livro “Confiar no texto, habitar os livros: boas práticas de leitura em bibliotecas comunitárias” (Instituto Ecofuturo, 2014). E atua na formação de mediadores de leitura e implementação de projetos e salas de leitura, junto a instituições públicas e privadas. Quando: 9 de agosto, das 14 às 16 horas Onde: Biblioteca de São Paulo Endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 2.630 – Santana – São Paulo (SP) O evento é presencial e gratuito. Idade mínima 18 anos. As vagas são limitadas, sendo preenchidas por ordem de chegada.

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“Um prêmio dessa importância serve como balizador para o livro”

“Um prêmio dessa importância serve como balizador para o livro”

Com as inscrições para o Prêmio São Paulo de Literatura 2024 encerradas, a partir de agora existe a expectativa pela divulgação da relação dos 20 livros finalistas, dez em cada uma das duas categorias em disputa. Mas, que impacto tem para a carreira de um escritor ou escritora integrar esse grupo e, mais ainda, o que muda ter seu romance como vencedor? No ano passado, a escolha como Melhor Romance de Estreia recaiu sobre “Tinta branca”, de Alexandre Alliatti, uma publicação da editora Patuá. Segundo ele, o que de imediato aconteceu foi o aumento no número de leitores. “Um prêmio dessa importância, com jurados tão qualificados, serve como balizador para o livro, uma espécie de atestado de valor literário”, explica Alexandre. Segundo ele, isso sem dúvida alguma chama muito a atenção de leitores mais atentos ao circuito literário. Outra situação citada por ele é o aspecto emocional, com o reconhecimento sussurrando uma espécie de conselho, um “continue escrevendo”. E o peso disso é grande, na medida em que “a escrita de um livro de ficção é uma jornada um tanto incerta: não sabemos direito qual será o resultado de todo aquele mergulho”, relata. Alexandre admite que o prêmio lhe abriu muitas outras portas, havendo convites para eventos e entrevistas. Além disso, também surgiu uma proposta para adaptação do texto para o teatro e outras sondagens, essas para adaptação para o cinema. Agora ele está trabalhando em um segundo romance, cuja escrita iniciou apenas depois do prêmio recebido no ano passado. “Mas sou um escritor lento, paciente, que trabalha muito com a revisão e a edição do texto, de tal forma que este ainda está em fase embrionária”, relata Alexandre. Antes de concluir ele ainda lembrou que seus colegas que estão na disputa de agora precisam entender que “vencer não é necessariamente garantia de nada, do mesmo modo que não ficar entre os finalistas não significa que o livro não seja bom”, pela subjetividade de tudo. Mas, assegurou que vale mesmo muito participar. Um conselho que com certeza outros finalistas e vencedores também poderão dar.

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Tiago Ferro estará no Segundas Intenções de julho

Tiago Ferro estará no Segundas Intenções de julho

O vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2016, na categoria Melhor Romance de Estreia, Tiago Ferro, estará participando do Segundas Intenções deste mês de julho, na Biblioteca Parque Villa-Lobos. Este é um programa mensal que propicia conversas instigantes com escritores, ilustradores, cartunistas e demais figuras do universo literário. Os temas são sua carreira, seus processos criativos, peculiaridades da profissão e detalhes de suas obras já publicadas e que estejam por vir. Desta feita o bate-papo será mediado pelo jornalista e tradutor Alexandre Agabiti Fernandez. A atividade é presencial. Tiago venceu o PSPL com “O pai da menina morta”, que também ganhou o Prêmio Jabuti no mesmo ano. Depois disso escreveu um segundo romance, que foi lançado em 2023: “O seu terrível abraço”. Ambos saíram pela editora Todavia aqui no Brasil, tendo sido ainda publicados na Argentina, Colômbia, Portugal e Suécia. Ele é colaborador da Revista Piauí e da Folha de São Paulo, escrevendo sobre cultura e política. Na sua formação acadêmica, tem doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo, titulação obtida com pesquisa sobre a obra do crítico literário Roberto Schwarz. Além disso, foi visiting fellow da Princeton University (2023-2024). É um dos fundadores da editora independente e-galáxia e da revista de ensaios Peixe-elétrico. Nesta última, publicou em nosso país a escritora chilena Diamela Eltit e o escritor argentino Ricardo Piglia, entre outros nomes. Quando: 27 de julho, das 15 às 17 horas Onde: Biblioteca Parque Villa-Lobos Endereço: Av. Queiroz Filho, 1205 – Alto de Pinheiros – São Paulo O evento é gratuito e não necessita inscrição prévia.

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O prazo para inscrições no Prêmio São Paulo de Literatura 2024 termina hoje

O prazo para inscrições no Prêmio São Paulo de Literatura 2024 termina hoje

Escritoras, escritores e editoras têm até às 23h59 de hoje para inscrever seus livros no Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Ainda podem fazer isso, utilizando a plataforma http://premiosaopaulodeliteratura.sp.gov.br/, até o último minuto antes da meia-noite. São duas as categorias: Melhor Romance do Ano e Melhor Romance de Estreia do Ano, com prêmio de R$ 200 mil para o vencedor ou vencedora de cada uma. Esta é a maior premiação individual em dinheiro na área, em todo o nosso país. Os livros precisam ter sido escritos em língua portuguesa e publicados em 2023. O Edital, com todas as condições elencadas, foi publicado em 3 de junho. O preenchimento do formulário específico, constante na plataforma citada acima, bem como o fornecimento dos documentos solicitados, garantem a primeira etapa da inscrição. E a confirmação se dá com a remessa de dez exemplares do livro impresso, para a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. O PSPL existe desde 2008, sendo a essa a sua 17ª edição.

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Inscrições no PSPL 2024 podem ser feitas até esta terça

Inscrições no PSPL 2024 podem ser feitas até esta terça

Termina nesta terça-feira, 23 de julho, o prazo para inscrições no Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Escritoras, escritores e editoras ainda podem fazer isso, utilizando a plataforma http://premiosaopaulodeliteratura.sp.gov.br/, até o último minuto antes da meia-noite de amanhã. São duas as categorias: Melhor Romance do Ano e Melhor Romance de Estreia do Ano, com prêmio de R$ 200 mil para o vencedor ou vencedora de cada uma. Esta é a maior premiação individual em dinheiro na área, em todo o nosso país. Os livros precisam ter sido escritos em língua portuguesa e publicados em 2023. O Edital, com todas as condições elencadas, foi publicado em 3 de junho. O preenchimento do formulário específico, constante na plataforma citada acima, bem como o fornecimento dos documentos solicitados, garantem a primeira etapa da inscrição. E a confirmação se dá com a remessa de dez exemplares do livro impresso, para a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. O PSPL existe desde 2008, sendo a essa a sua 17ª edição.

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Editoras podem inscrever romances no PSPL 2024

Editoras podem inscrever romances no PSPL 2024

Ao longo dos 16 anos de existência do Prêmio São Paulo de Literatura – sua primeira edição foi em 2008 – nada menos do que 67 editoras diferentes tiveram obras entre as finalistas nas categorias de Melhor Romance do Ano e Melhor Romance de Estreia do Ano. Inúmeras outras também possuíam livros concorrendo, mesmo sem alcançar classificação, não pela falta de qualidade do publicado, mas pela forte concorrência que sempre se estabelece. É muito importante salientar que as inscrições podem ser iniciativa pessoal dos próprios escritores e escritoras. Entretanto, as casas publicadoras também têm a possibilidade de fazer isso, ao entender que o trabalho possui condições e mérito para alcançar destaque em um prêmio relevante como é o PSPL. Essa dupla alternativa está aberta também este ano, conforme pode ser conferido no Edital. E o prazo final para as inscrições termina na próxima terça-feira, dia 23 de julho.

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Faça sua inscrição no Prêmio São Paulo de Literatura 2024! Ainda há tempo

Faça sua inscrição no Prêmio São Paulo de Literatura 2024! Ainda há tempo

Você que publicou um romance em língua portuguesa no ano passado, sendo ele o primeiro ou não, ainda tem como participar do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. As inscrições são gratuitas e estão abertas até a próxima terça-feira, 23 de julho. A primeira etapa da inscrição pode ser feita, tanto pelo autor quanto pela sua editora, exclusivamente por meio da plataforma http://premiosaopaulodeliteratura.sp.gov.br/. Depois disso, a efetivação precisa ser confirmada com a remessa de exemplares físicos para a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. São duas as categorias: Melhor Romance do Ano de 2023 e Melhor Romance de Estreia do Ano de 2023. Os jurados irão escolher dez obras finalistas em cada uma delas. Depois as duas grandes vencedoras serão agraciadas com prêmios de R$ 200 mil cada uma. Em termos de valores, não há premiação maior em nosso país para o gênero. Mais detalhes podem ser obtidos aqui mesmo neste site, na aba Edital. Os anexos também estão todos disponíveis no mesmo local.

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Divulgados os nomes dos dez jurados do Prêmio São Paulo de Literatura 2024

Divulgados os nomes dos dez jurados do Prêmio São Paulo de Literatura 2024

Bianca Santana, Camilla Dias, Claudia Abeling, Franciéle Garcês, Gênese Andrade, Igor Vida, Lu Ain-Zaila, Mário César, Ricardo Ramos Filho e Ubiratan Brasil são os dez jurados do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Seus nomes foram divulgados e a publicação saiu no Diário Oficial do Estado de São Paulo. Bianca Santana é jornalista e professora na Fundação Getúlio Vargas, doutora em Ciência da Informação e diretora executiva da Casa Sueli Carneiro. Camilla Dias é assistente social, livreira, mestranda em Crítica Literária, produtora de conteúdo independente, cocriadora e mediadora de projetos de leitura. Claudia Abeling cursou editoração, tem mais de duas décadas de experiência em editoras paulistanas, faz traduções e será jurada do PSPL pela quarta vez. Franciéle Garcês é bibliotecária, tem doutorado em Ciência da Informação, atua como professora universitária, além de ser idealizadora e gerente do projeto social Quilombo Intelectual. Gênese Andrade tem pós-doutorado em Literatura Hispano-Americana, é escritora, pesquisadora independente, professora universitária e tradutora. Igor Vida é mestre em Estudos de Literatura, docente voluntário na UFSCar e tem participação ativa em bancas de revisão e edição, de literatura ficcional e material didático. Lu Ain-Zaila é mestranda em Letras, escritora afrofuturista, escritora e pesquisadora em temas relacionados à educação e literatura. Mário César é ilustrador e designer gráfico, editor e autor de histórias em quadrinhos, com seu trabalho mais conhecido, “Bendita Cura” tendo sido traduzido para inglês e francês. Ricardo Ramos Filho é doutor em Letras, professor de Literatura, ministra cursos e oficinas e preside a União Brasileira de Escritores. Ubiratan Brasil é jornalista com passagem nos principais jornais paulistas, ex-editor do Caderno 2, do Estadão, com experiência em cobertura de eventos culturais.

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Começa o Festival Literatura Brasileira no XXI

Começa o Festival Literatura Brasileira no XXI

Inicia nesta quarta-feira, 03 de julho, o Festival Literatura Brasileira no XXI. Este evento irá percorrer cidades do interior do Estado de São Paulo ao longo de todo o segundo semestre deste ano, enaltecendo autores, obras e a cultura brasileira. A ação inaugural integra a programação do Festival Literário de Inverno de Ribeirão Preto (FLIRP), a partir das 19 horas, na Biblioteca Pública Sinhá Junqueira, no centro da cidade. Nesse horário ocorre a mesa-redonda “Finitude e Diversidade e experiências literárias”, na qual a mediadora Sheila Ozsvath, formada em Comunicação Social e em Gestão Cultural, recebe o escritor gaúcho radicado em São Paulo, Menalton Braff; o redator publicitário João Anzanello Carrascoza; e a escritora, roteirista e jornalista Cris Judar. Logo após, com início previsto para às 20h30min, haverá o show “Quem Sempre Teve Tudo Nunca Vai Entender”, com o percurssionista e compositor carioca Onã. Cris Judar foi vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura em 2018, na categoria Melhor Romance de Estreia – Autor Estreante +40 anos, com o livro "Oito do Sete" (Reformatório). Essa mesma obra foi finalista do Prêmio Jabuti. Ela também é autora de histórias em quadrinhos e escreveu o livro de contos "Roteiros para uma Vida Curta". E seu segundo romance, "Elas marchavam sob o sol", teve direitos vendidos para editoras de quatro países. O Festival Literatura Brasileira no XXI é uma iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, por meio das ações do Sistema Estadual de Bibliotecas de São Paulo, gerenciadas pela SP Leituras. E estará ocorrendo em outras cinco cidades, depois de Ribeirão Preto: Ubarana, Jundiaí, São Bento do Sapucaí, Diadema e Lençóis Paulista. Seu objetivo é revitalizar o interesse pela literatura brasileira, estimulando diálogos culturais amplos e inclusivos. O festival recebe o apoio do Ministério da Cultura (MinC) e financiamento através da Lei Rouanet. Há ainda o patrocínio de empresas comprometidas com o desenvolvimento cultural: Colégio Vital Brazil, Empiricus, Otis Elevadores, Stima Energia, Velt Partners e Willis Towers Watson. SERVIÇO Quando: 3 de julho, iniciando às 19 horas Onde: Biblioteca Pública Sinhá Junqueira Endereço: Rua Duque de Caxias, 547 – Ribeirão Preto – SP O evento é gratuito e não necessita inscrição prévia. Haverá tradução simultânea em Libras.

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Adélia Prado: um bom exemplo a ser seguido

Adélia Prado: um bom exemplo a ser seguido

Novos escritores não significam necessariamente escritores novos, no que se refere à idade. Não importa mesmo aquela que você tenha: se o que falta é um estímulo para inscrever o seu livro no Prêmio São Paulo de Literatura 2024, tome como exemplo a escritora e poetisa mineira Adélia Prado. Neste mês de junho, aos 88 anos, ela foi agraciada com duas grandes honrarias e recebeu substanciais valores em dinheiro. Primeiro, quando a Academia Brasileira de Letras lhe outorgou o Prêmio Machado de Assis 2024, que existe desde 1941, sendo uma distinção entregue em reconhecimento ao conjunto da obra de escritores e escritoras que se destacam pela relevância do seu trabalho e pela contribuição prestada à literatura em nosso país. Isso lhe rendeu diploma, um troféu criado pelo escultor Mário Agostinelli e R$ 100 mil. Dias depois foi a vencedora do Prêmio Camões 2024, o mais importante entre todos no nosso idioma. Este foi criado em 1988 pelos governos de Portugal e Brasil, sendo destinado anualmente a quem tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa. Concedido pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN), vinculada ao Ministério da Cultura, e pelo Governo de Portugal, premia com 100 mil euros. Autores e editoras podem inscrever obras para concorrer ao Prêmio São Paulo de Literatura 2024, nas categorias Melhor Romance do Ano de 2023 e Melhor Romance de Estreia 2023 – lembrando que ser estreante não é o mesmo que ser jovem, valendo para qualquer faixa etária – acessando http://premiosaopaulodeliteratura.sp.gov.br/. E aqui mesmo no site você tem à disposição uma aba com o edital completo e todos os anexos necessários.

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Heitor Botan, Ionara Lourenço e Mariana Salomão destacam a honra de serem curadores

Heitor Botan, Ionara Lourenço e Mariana Salomão destacam a honra de serem curadores

Três dos cinco curadores do Prêmio São Paulo de Literatura 2024 são Heitor Botan, mediador em clubes de leitura; a bibliotecária Iara Lourenço; e a escritora Mariana Salomão Carrara. Eles falaram sobre os convites recebidos e a função a ser desempenhada.Heitor Botan acredita ter se tratado de um reconhecimento pelo seu trabalho e experiência na mediação de clubes de leitura o que teria levado a coordenadora da Unidade de Difusão, Bibliotecas e Leitura, Adriana Freitag, a convidá-lo para a curadoria deste ano. “A gentil indicação é muito especial por aprovar este movimento como integrante da crítica literária, talvez como um dos elementos mais próximos dos leitores”, opina ele. Essa vivência toda possibilita que Heitor assegure que “a troca de impressões compartilhadas a partir do diálogo pelos membros dos grupos permite que eles reconstruam suas visões sobre o livro”. Tendo estudado Teoria e Prática na Formação do Leitor, na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, Heitor entende que a existência de prêmios literários, a exemplo do PSPL, amplia muito a curiosidade dos leitores em conhecer determinados escritores e suas obras, “seja para referendar a crítica e seleção dos vencedores, ou até para questionar o resultado, a partir de suas impressões pessoais”. E, mais ainda, para que desenvolvam um “hábito de leitura mais profícuo, os novos leitores têm que se reconhecer nas obras literárias para criarem, com autonomia, sua própria trajetória leitora”. Ionara Lourenço, também entende ser algo relevante uma bibliotecária integrar a curadoria, uma vez que isso sem dúvida alguma destaca a importância do papel dos profissionais da área no cenário literário. “A disseminação e difusão do livro e da leitura é um dos pilares do trabalho da pessoa bibliotecária. Assim, não posso deixar de salientar que essa nomeação se trata de um reconhecimento merecido para uma categoria que luta diariamente por valorização”, assegura ela. Outro ponto que Ionara levanta é ser muito prazeroso participar de um trabalho que distingue nomes conhecidos, mas “contribui sobremaneira para a descoberta de novos talentos em todo o país”. Os livros trazem essa riqueza também porque “oferecem vivências nos mais diversos cenários, possibilitando que jovens e adultos se identifiquem com as narrativas ricas e criativas de escritoras e escritores à espera de uma oportunidade, como essa oferecida pelo Prêmio São Paulo de Literatura”, complementa. Mariana Salomão Carrara foi a vencedora do PSPL no ano passado, na categoria Melhor Romance do Ano, com “Não fossem as sílabas do sábado” (Todavia). E retorna esse ano para ocupar lugar “no outro lado do balcão”. Ela, que acompanha a premiação desde que esta foi criada e revela sempre ter ido atrás dos romances finalistas, ao ver o seu livro entre os dez classificados de 2023 sentiu uma das maiores emoções da carreira. “Ser a vencedora, depois de tantos anos abrindo lentamente o meu caminho entre os leitores, seguramente me ajudou a ingressar um pouco mais na atenção do jornalismo literário e ampliou os convites para eventos”, relata Mariana. Outra das emoções veio com o convite para ingressar em 2024 no seleto grupo de curadores. “É uma honra inverter posições e fazer agora parte das engrenagens do prêmio. Digo isso pela oportunidade de indicar para eventual escolha nomes de jurados cujo trabalho me guia da eleição das minhas próprias leituras”, confessa ela. “Também será um prazer enorme fazer parte da escolha final dos vencedores de cada categoria”, afirma Mariana antecipando uma das novidades introduzidas este ano. Heitor, Ionara e Mariana juntam-se ao apelo para que nossas escritoras e escritores, iniciantes ou não – ou as próprias editoras –, inscrevam os livros que publicaram em 2023 no Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Essa possibilidade se estende até 23 de julho, com inscrições gratuitas. Para tanto, basta acessar http://premiosaopaulodeliteratura.sp.gov.br/. Aqui no site você tem à disposição o edital completo e todos os anexos necessários.

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Nara Vidal é a convidada do Segundas Intenções deste mês

Nara Vidal é a convidada do Segundas Intenções deste mês

No próximo sábado, 29 de junho, entre 15 e 17 horas, a romancista, contista, ensaísta, tradutora e professora mineira Nara Vidal estará participando do “Segundas Intenções”. Este é um programa mensal das bibliotecas de São Paulo e Parque Villa-Lobos, que convida escritores, ilustradores, cartunistas e demais figuras do universo literário para uma conversa instigante. São temas a carreira, seus processos criativos, peculiaridades da profissão e detalhes tanto de obras já publicadas quanto das que estejam por vir. O bate-papo é mediado pelo jornalista Manuel da Costa Pinto. A atividade é presencial e não necessita inscrição prévia. Nara Vidal é autora de “Sorte” (Prêmio Oceanos), “Mapas para desaparecer” (finalista do Prêmio Jabuti) e “Eva” (finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 na categoria Melhor Romance do Ano). Também recebeu distinção oferecida pela Associação Paulista de Críticos de Arte pelo seu trabalho de divulgação da literatura brasileira no exterior. Seus livros mais recentes são “Shakespearianas”, de ensaios livres; e o romance “Puro”. Ela é formada em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem metrado em Artes, pela London Metropolitan University. Atualmente reside na Inglaterra. Quando: 29 de junho, das 15 às 17 horas Onde: Biblioteca Parque Villa-Lobos Endereço: Av. Queiroz Filho, 1205 – Alto de Pinheiros – São Paulo O evento é gratuito e não necessita inscrição prévia.

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André Cáceres e Cida Saldanha falam sobre a relevância dos prêmios literários

André Cáceres e Cida Saldanha falam sobre a relevância dos prêmios literários

Como em edições anteriores, o Prêmio São Paulo de Literatura 2024 tem cinco curadores. Dois deles são André Cáceres, que vive nele a sua primeira experiência, e Cida Saldanha, que há muito tem emprestado prestígio e conhecimento para a realização do prêmio. André Cáceres é um “multi instrumentista” no campo literário: escritor, editor, crítico e autor de peças teatrais, além de ser colunista em jornal e ministrar oficinas. Segundo ele, prêmios “cumprem um papel essencial no fomento e difusão da literatura contemporânea”. Ele observa de perto a cena literária brasileira, que considera “efervescente, viva, diversa e cheia de vozes instigantes”. Mesmo assim, ainda é “muito difícil para ficcionistas iniciantes se estabelecerem no mercado”, de tal modo que “participar em prêmios se torna o caminho com maior capacidade de alavancar a carreira de quem escreve”. Especificamente quanto ao Prêmio São Paulo de Literatura, André afirma que ter sido escolhido como um dos curadores da edição de 2024 “está sendo para ele uma imensa honra e uma alegria”. No seu entendimento, há um diálogo importante entre a responsabilidade de agora e suas atividades neste campo. “Em todas elas se estabelece um compromisso de respeito aos leitores atuais e aos que ainda serão formados”, explica André. Cida Saldanha, por sua vez, sabe muito bem o que são compromisso e responsabilidade, neste caso: em 2024 está na sua décima participação dentro da estrutura do PSPL. Depois de nove oportunidades anteriores como jurada, agora será curadora. Graduada em Ciências Sociais, ela tem uma vivência de mais de 40 anos atuando em livrarias. Portanto, conhece como poucas pessoas o gosto do público leitor e características e estilos dos escritores. No ano passado Cida se surpreendeu com o número recorde de inscritos no PSPL, que ultrapassou 450. “Tenho a impressão que isso possa ter sido uma decorrência dos tempos da pandemia, com as pessoas mais reclusas e propensas a escrever”, teoriza ela. Mais do que a quantidade, também a qualidade das obras foi impressionante, no seu entender. “Com certeza, em especial entre os estreantes, muitos dos livros que não ficaram entre os dez finalistas poderiam estar na relação”, revela ela. Cida admite estar aguardando com ansiedade o trabalho que terá pela frente: “é algo que gosto muitíssimo de fazer, pois sempre temos inscritos do Brasil inteiro, com participantes de diferentes classes sociais, gêneros e idades. É muito bom saber o que as pessoas pensam, o que as inspiram e o que as influenciam”, conclui. Ambos, André e Cida, juntam-se ao apelo de que nossas escritoras e escritores, iniciantes ou não – ou as próprias editoras –, inscrevam os livros que publicaram em 2023 no Prêmio São Paulo de Literatura 2024. O que certamente também será feito pelos outros três curadores, sobre os quais teremos nova postagem, nos próximos dias. Importante: essa possibilidade se estende até 23 de julho, com inscrições gratuitas. Para tanto, basta acessar http://premiosaopaulodeliteratura.sp.gov.br/. Aqui no site você tem à disposição o edital completo e todos os anexos necessários.

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Três finalistas do PSPL estarão na Feira do Livro do Pacaembu, em São Paulo

Três finalistas do PSPL estarão na Feira do Livro do Pacaembu, em São Paulo

Mais de uma centena de convidados entre autores, autoras e palestrantes de outras áreas estarão abrilhantando a Feira do Livro do Pacaembu 2024. O evento é um festival literário caracterizado por sua bibliodiversidade, o pluralismo e o apartidarismo. Em sua terceira edição, ele irá ocupar a Praça Charles Miller e o Auditório Armando Nogueira, no Museu do Futebol, na cidade de Sâo Paulo, entre os dias 29 de junho e 7 de julho. A entrada é gratuita. Confirmaram presença três finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura. Tatiana Salem Levy, que em 2022 integrou a lista dos candidatos a Melhor Romance do Ano, com “Vista chinesa” (Todavia); Stênio Gardel, que no mesmo ano disputou com “A palavra que resta” (Editora Schwarcz) a categoria Melhor Romance de Estreia do Ano; e Nara Vidal, postulante a Melhor Romance do Ano em 2023 com “Eva” (Todavia). Ao contrário das edições anteriores, que tiveram duração de cinco dias, esta próxima permanecerá no local por nove, pegando a última semana letiva do primeiro semestre deste ano, com parte do feriado paulista de 9 de julho. Esse fato irá facilitar visitação de escolas, com os estudantes podendo acompanhar atividades educativas e contação de histórias, assim como os encontros com escritores. Nos finais de semana a “aldeia efêmera” montada – o evento trouxe para São Paulo o conceito das feiras de livros a céu aberto, como em Porto Alegre e em Lisboa – volta ao perfil dos anos anteriores.

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Festival Internacional de Literatura de Araxá começa nesta quarta

Festival Internacional de Literatura de Araxá começa nesta quarta

Com atividades culturais acessíveis, inclusivas, éticas, educativas, artísticas e carregadas de conceito ao redor do tema proposto para a evento – Memória, Literatura e Diversidade –, a 12ª edição do Festival Internacional de Literatura de Araxá começa dia 19 e prossegue até o domingo, 23 de junho. Importante destacar que, pela primeira vez na sua história, este ano haverá equidade de gênero e raça entre os 84 convidados. Também é novidade todas as atividades do Festival serem transmitidas online pelo YouTube do Fliaraxá. Estrela da primeira edição do Fliaraxá, ocorrida em 2012, o cartunista, ilustrador e escritor mineiro Ziraldo Alves Pinto, que faleceu no dia 6 de abril deste ano, está sendo homenageado. Primeiro ao ser escolhido para ser o Patrono. Depois, porque agora em 2024 o Prêmio de Redação e Desenho será baseado na sua obra. Estudantes que participam foram convidados a desenvolver histórias que tivessem como inspiração livros ou personagens criados por ele. Aline Bei, vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura 2018, na categoria de Melhor Romance de Estreia do Ano (estreante até 40 anos), com “O peso do pássaro morto” é uma das 24 personalidades convidadas para o evento. Também estará presente Afonso Borges, jornalista, escritor e gestor cultural. Ele é vice-presidente da SP Leituras – Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura. Duas livrarias e dois auditórios foram montados na Fundação Calmon Barreto e ao seu redor. Está prevista uma intensa programação infantil e infantojuvenil, além de muita música instrumental. E os visitantes vão encontrar, na “Rua da Economia Criativa”, artesanato e gastronomia. As atividades presenciais são todas gratuitas e abertas ao público. Basta comparecer na Praça Artur Bernardes, 10, no Centro da cidade mineira de Araxá. Maiores informações pelo telefone (34) 3612.1627.

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Secretária Marilia Marton ressalta importância do Prêmio São Paulo de Literatura

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A secretária estadual da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, Marilia Marton, voltou a destacar a importância do Prêmio São Paulo de Literatura, que está com inscrições abertas para a sua 17ª edição. Além do destaque que inegavelmente dá aos finalistas e vencedores, nas duas categorias – Melhor Romance do Ano e Melhor Romance de Estreia do Ano –, ele ainda propicia a cada um dos dois ganhadores a maior premiação em dinheiro da categoria no país: R$ 200 mil. “Poder promover este estímulo significativo para a produção literária de qualidade é muito importante para a cultura. Queremos seguir valorizando a literatura brasileira, reconhecendo os nossos grandes escritores e, também, os nossos novos talentos”, afirmou a secretária. As inscrições permanecem abertas até o dia 23 de julho. Para participar do concurso, a obra deve ter sido escrita originalmente em língua portuguesa, além de ter tido sua primeira edição e comercialização no Brasil no ano de 2023. Somente obras no formato impresso e com a identificação numérica (ISBN) atribuída pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) podem participar. As inscrições são gratuitas e o processo pode ser realizado tanto por autores e autoras quanto por suas editoras. Para tanto é preciso acessar o site http://premiosaopaulodeliteratura.sp.gov.br/. Aqui no site você tem à disposição o edital completo e todos os anexos necessários.

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Conhecidos os curadores do Prêmio São Paulo de Literatura 2024

Conhecidos os curadores do Prêmio São Paulo de Literatura 2024

André Cáceres, Cida Saldanha, Heitor Botan, Ionara Lourenço e Mariana Salomão Carrara são os cinco curadores do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Seus nomes foram divulgados hoje e a publicação saiu no Diário Oficial do Estado de São Paulo. André Cáceres é escritor, editor, crítico literário e jornalista. Atualmente é editor na Sesi-SP Editora e escreve sobre literatura para o jornal O Estado de São Paulo, além de ministrar oficinas de crítica literária. Cida Saldanha é graduada em Ciências Sociais e trabalha em livrarias desde 1983. Foi jurada em nove edições do Prêmio São Paulo de Literatura e participa pela primeira vez como curadora. Heitor Botan possui graduação em Comunicação Social, duas especializações e está cursando mestrado em Linguística Aplicada. É responsável pela organização e mediação no Clube de Prosa da Biblioteca Mário de Andrade e coordena projetos educacionais no Senac São Paulo. Ionara Lourenço é bibliotecária, com experiência em acervo, gerenciamento e arquivo. Atua no Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo e coordena os acervos da Casa Sueli Carneiro. Mariana Salomão Carrara é escritora, tendo publicados livros de contos e romances. Foi indicada ao Prêmio Jabuti em 2022, mesmo ano em que ficou entre finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura, que veio a ganhar no ano passado na categoria de Melhor Romance do Ano, com “Não fossem as sílabas do sábado”.

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Vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura 2021 lança novo livro

Vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura 2021 lança novo livro

Morgana Kretzmann, vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura 2021 na categoria Melhor Romance de Estreia, com "Ao pó" (Patuá), acaba de lançar um novo livro. O romance “Água Turva” tem como cenário o Salto do Yucumã, a maior queda d’água longitudinal existente em todo o mundo, que se localiza no noroeste do Rio Grande do Sul. A história denuncia a ambição de pessoas poderosas como elemento que pode pôr em risco o meio ambiente. Nela, a construção de uma hidrelétrica ameaça alagar o Parque Estadual do Turvo, a primeira e maior unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza. O local abriga inúmeras cascatas, sendo também o último refúgio da onça-pintada no sul do país. Nascida em Tenente Portela, município que fica nas proximidades do local retratado no romance, Morgana Kretzmann conhece de perto a realidade regional. E declarou à imprensa, no lançamento da obra, que “hoje o Rio Grande do Sul inteiro é uma água turva, no sentido ambiental, político e social”. Seu livro integra uma nova onda de publicações que se mostram preocupadas com a crise ecológica que aflora em todo o planeta e que já tem um nome: ficção climática. Interessante destacar ainda que “Água Turva” é protagonizado por três mulheres (Chaya, Preta e Olga), que vivem situações opostas em relação ao tema. Mesmo assim precisam, pelas circunstâncias, vencer questões do passado para construir juntas uma possibilidade de futuro. A gaúcha, além de escritora e roteirista, tem formação em Gestão Ambiental. E reside atualmente em São Paulo. “Água Turva” tem 272 páginas e publicação da Companhia das Letras.

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Saiu o edital do Prêmio São Paulo de Literatura 2024

Saiu o edital do Prêmio São Paulo de Literatura 2024

Foi publicado o edital do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Isso torna de conhecimento público as regras e prazo para inscrição para quem quiser concorrer à maior premiação individual na área em nosso país, R$ 200 mil em cada uma das duas categorias: Melhor Romance do Ano de 2023 e Melhor Romance de Estreia do Ano de 2023. As inscrições são gratuitas e a sua primeira etapa deverá ser realizada pelo autor/autora ou pela editora da obra, exclusivamente por meio da plataforma, entre os dias 3 de junho e 23 de julho de 2024. Escritores e editoras precisam ler com atenção o regulamento do edital, seguindo as instruções elencadas. O preenchimento do formulário específico, assim como o fornecimento dos documentos solicitados e a remessa de dez exemplares do livro impresso são etapas que precisam ser cumpridas. Com tudo remetido para a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, em tempo hábil, fica o proponente qualificado para concorrer. Mais detalhes podem ser obtidos aqui mesmo neste site, na aba Edital. Os anexos também estão todos disponíveis no mesmo local.

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Vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura participam da Feira Internacional do Livro de Guadalajara

Vencedores do Prêmio São Paulo de Literatura participam da Feira Internacional do Livro de Guadalajara

Dois reconhecidos autores brasileiros, Morgana Kretzmann e Antônio Xerxenesky, vencedores em edições anteriores do Prêmio São Paulo de Literatura, oferecido pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, estarão presentes na Feira Internacional do Livro de Guadalajara, realizada de 25 de novembro a 3 de dezembro de 2023 no México. O evento, reconhecido internacionalmente como um dos mais importantes no cenário editorial, é uma excelente oportunidade para dar visibilidade a escritores brasileiros e revelar a diversidade da produção literária em língua portuguesa. A participação de Kretzmann e Xerxenesky na agenda cultural da feira destaca-se como parte da consagração obtida por meio do Prêmio São Paulo de Literatura. O público participante terá a oportunidade de conhecer de perto a trajetória desses autores, contribuindo com o intercâmbio cultural entre o Brasil e outros países da América Latina. No evento é possível encontrar outros nomes da literatura brasileira, como Jeferson Tenório, Maria Alzira Brum Lemos, Luiza Romão, Itamar Vieira Junior, entre outros. A FIL - Feira Internacional do Livro de Guadalajara é um grande encontro editorial de língua espanhola e uma feira literária bem importante do mundo junto com a de Frankfurt (Alemanha). “É um evento para a promoção da leitura, permite que diferentes setores do público possam falar com os seus autores preferidos, uma oportunidade de networking para os próprios autores, podem, por exemplo, tentar contrato de tradução da obra em outro idioma, interagem com milhares de compradores e constroem relacionamentos com clientes potenciais, tudo custeado pela Secretaria da Cultura”, destaca Marília Marton, Secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.A SP Leituras está representada no evento pela gerente de Programas e Projetos, Giovanna Sant'Ana, e pelo consultor Gonzalo Oyarzún, que participam, respectivamente, como mediadora e convidado em algumas mesas de debate. Confira abaixo a programação.29 de novembro, das 12h às 12h50 | Ecos da FIL - Encontro de Promotores de LeituraPalestra - Livros e tecnologiaConvidado: Gonzalo Oyarzún 29 de novembro, das 18h às 18h50 | Destinação BrasilConvidados: Jeferson Tenório, Antônio Xerxenesky e Maria Alzira Brum LemosMediação: Fernando Coimbra 30 de novembro, das 18h às 18h50 | Destinação BrasilConvidadas: Morgana Kretzmann, Luiza Romão e Kátia Bandeira de Mello GerlachMediação: Giovanna Sant'Ana 1º de dezembro, às 19h | Apresentação dos ganhadores do Prêmio São Paulo de LiteraturaConvidados: Morgana Kretzmann e Antônio XerxerneskyMediação: Giovanna Sant'Ana 

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“A literatura conecta gerações, culturas e almas”

“A literatura conecta gerações, culturas e almas”

Ao comentar o fato de ter o Prêmio São Paulo de Leitura alcançado, em 2023, a marca recorde de 453 propostas concorrentes, a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, Marilia Marton, destacou “sentir que a literatura é um relato intemporal das experiências, sonhos e emoções partilhadas”. E acrescentou que ela, a literatura, é ainda “uma ponte que conecta gerações, culturas e almas”. No entender da secretária, quaisquer que venham a ser os ganhadores, “a vencedora, no final, será a própria cultura”. As inscrições vieram de diversas regiões do Brasil e de outros países, tais como Alemanha, Angola, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Israel, Itália, Portugal, Rússia e Suíça. E os finalistas foram avaliados pelo júri do prêmio, que está composto por Carlos Rogério Duarte Barreiros, Cida Saldanha, Claudia Abeling, Gênese Andrade, Ieda Lebensztayn, Jeferson Tenório, Karina Menegaldo, Luciana Araujo Marques, Luiz Rebinski e Whaner Endo.

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Mariana Salomão Carrara e Alexandre Alliatti vencem o 16º Prêmio São Paulo de Literatura

Mariana Salomão Carrara e Alexandre Alliatti vencem o 16º Prêmio São Paulo de Literatura

Mariana Salomão Carrara e Alexandre Alliatti foram os vencedores do 16º Prêmio São Paulo de Literatura, conhecidos em cerimônia realizada na Biblioteca Parque Villa-Lobos. Carrara venceu na categoria Melhor Romance de 2022, com o livro Não fossem as sílabas do sábado (Todavia), e Alliatti ficou com o Melhor Romance de Estreia de 2022, com Tinta branca (Patuá). Além do troféu, os vencedores recebem R$ 200 mil, o prêmio literário de maior valor em remuneração do país, e participam, em 2024, de uma programação cultural que inclui a presença em eventos nacionais e internacionais. O prêmio é promovido pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Durante a cerimônia, o diretor executivo da SP Leituras, Pierre André Ruprecht, comemorou o retorno da festa de divulgação dos vencedores a uma biblioteca pública e afirmou que o Prêmio São Paulo de Literatura é um impulsionador da produção literária de qualidade. “Além de reconhecer o trabalho de autores consagrados e dar visibilidade aos novos talentos, a premiação valoriza o setor editorial e contribui para a formação dos leitores. Vale a pena conferir os livros finalistas e vencedores, todos disponíveis para empréstimo na Biblioteca de São Paulo e na Biblioteca Parque Villa-Lobos.” Marília Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, explicou durante o evento que o desafio da secretaria é imenso. “Quero convidá-los para nos ajudar na longa jornada de fazer deste país um lugar de leitores. No Brasil, há dados que mostram que existem menos pessoas lendo. Qual estratégia para mudar estes números? Dentre várias ações, temos o Viagem Literária, a BibliON e parcerias internacionais, como o Creative SP com a Feira do Livro de Frankfurt.  Acredito que a literatura é o alicerce que traz identidade e senso crítico. Contamos com vocês para nos ajudar a criar métodos para fazermos deste encontro um local de desenvolvimento humano, também, na leitura.” Em 2023, a 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura recebeu um recorde de inscrições com 453 candidaturas, um crescimento de 43% em relação ao ano anterior. O júri desta edição foi composto por Carlos Rogério Duarte Barreiros, Cida Saldanha, Claudia Abeling, Gênese Andrade, Ieda Lebensztayn, Jeferson Tenório, Karina Menegaldo, Luciana Araujo Marques, Luiz Rebinski e Whaner Endo. Já os curadores foram Fabio Silvestre Cardoso, Maria Cecília Closs Scharlach, Ricardo de Medeiros Ramos Filho, Rogério Pereira e Sandra Regina Ferro Espilotro. 

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Saiba quem são os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2023

Saiba quem são os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2023

Já se conhece quais são os dez finalistas em cada uma das duas categorias em disputa no 16º Prêmio São Paulo de Literatura. Eles foram escolhidos entre os 453 inscritos pelos jurados Carlos Rogério Duarte Barreiros, Cida Saldanha, Claudia Abeling, Gênese Andrade, Ieda Lebensztayn, Jeferson Tenório, Karina Menegaldo, Luciana Araujo Marques, Luiz Rebinski e Whaner Endo. Na disputa por Melhor Romance do Ano de 2022 estão as obras “Viúvas de sal”, de Cinthia Kriemler; “Beatriz e o poeta”, de Cristovão Tezza; “Tom vermelho do verde”, de Frei Betto; “Um crime bárbaro”, de Ieda Magri; “Homem de papel”, de João Almino; “João Maria Matilde”, de Marcela Dantés; “Não fossem as sílabas do sábado”, de Mariana Salomão Carrara; “Eva”, de Nara Vidal; “Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista”, de Paula Fábrio; e “A falta”, de Xico Sá. Já ao prêmio de Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022 os concorrentes são “Tinta branca”, de Alexandre Alliatti; “Luminol”, de Carla Piazzi; “A tessitura da perda”, de Cristianne Lameirinha; “A cabeça do pai”, de Denise Sant’Anna; “Memória de ninguém”, de Helena Machado; “Para onde atrai o azul”, de Jessica Cardin; “Sismógrafo”, de Leonardo Piana; “O último sábado de julho amanhece quieto”, de Silvana Tavano; “Mikaia”, de Taiane Santi Martins; e “Dilúvio das almas”, de Tito Leite. O anúncio dos dois vencedores ocorre em solenidade na Biblioteca Villa-Lobos, na noite de 27 de novembro. A cada um será concedido troféu e o prêmio de R$ 200 mil em dinheiro.

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Arte: Passarim Design e Barulho | Desenvolvimento de site: Qube Design | Edição: Solon Saldanha (MTB nº 5308/RS)