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“A gente escreve porque ama e precisa. É uma decisão solitária que parece não nos levar a lugar nenhum.”

05 de novembro de 2024

“A gente escreve porque ama e precisa. É uma decisão solitária que parece não nos levar a lugar nenhum.”
Virgínia Ferreira
Crédito: Arquivo pessoal

Mineira de BH, Virgínia Ferreira cresceu em Ribeirão Preto e Campinas, morando atualmente em Brasília. É doutora em Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e servidora pública no Ministério da Cultura. Publicou os contos “Algum livro” na antologia “Conto a gotas” (Dedalus), em 2021; e “A brincadeira”, na coleção “Férias macabras” (e-book Amazon Kindle), em 2023. Com seu primeiro romance, “Chumbo” (Editora Quelônio), tornou-se finalista no Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance de Estreia de 2023.


“A gente batalha, estuda, toma decisões e realiza conquistas. Entretanto, o reconhecimento acontece em raros momentos. Ficar finalista me fez sentir isso, ser reconhecida”, relata Virgínia sobre o momento em que soube que estava na lista. “A emoção é da ordem de estranhar, com satisfação, como um processo íntimo, nascido de algum lugar escuro, pode criar comunicação, beleza, conversa, enlace e alegria”, complementa.


“Livro, ninguém pede para que se escreva. A gente escreve porque ama, porque precisa. É uma decisão solitária, que parece que não vai nos levar a lugar nenhum”, diz ela, acrescentando que estar entre os finalistas do PSPL impacta no seu compromisso de continuar com a escrita literária. “Não vejo a hora de mergulhar na criação de outros romances, com compromisso e responsabilidade”, projeta ela enquanto conta que tem tido interesse crescente em processos de escrita. Virgínia foi leitora crítica em curso de escrita e tem atuado como editora de contos.


Arte: Passarim Design e Barulho | Desenvolvimento de site: Qube Design | Edição: Solon Saldanha (MTB nº 5308/RS)