Bianca Santana é jornalista, doutora em Ciência da Informação e mestra em Educação pela Universidade de São Paulo. Colunista da Folha e comentarista do Jornal da Cultura. Professora do curso de jornalismo da Faap e da pós-graduação em Estratégias de Comunicação Digital da Fundação Getúlio Vargas. Autora de “Diálogos feministas antirracistas (e nada fáceis) com as crianças” (Camaleão, 2023), “Quando me descobri negra” (Fósforo, 2023 – SESI-SP, 2015), “Arruda e guiné: resistência negra no Brasil contemporâneo” (Fósforo, 2022) e “Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro” (Companhia das Letras, 2021). É diretora executiva da Casa Sueli Carneiro.
Camilla Dias é assistente social, mediadora, livreira, pós-graduada em Docência em Literatura e Humanidades e mestranda em Crítica Literária (PUC-SP). Pesquisadora de literaturas negro-brasileiras. Produtora de conteúdo independente na rede social Instagram @camillaeseuslivros.
Esteve como jurada no Prêmio São Paulo de Literatura (2018), no Prêmio Oceanos de Literatura em Língua Portuguesa (2022) e no Prêmio Jabuti (2022). E foi curadora no projeto "Leia para uma criança" (2019), organizado pelo Itaú Social. Atualmente é cocriadora e mediadora dos projetos "Leituras decoloniais" e "Lendo escritores negro-brasileiros".
Claudia Abeling cursou Editoração na Escola de Comunicações e Artes da USP e tem pós-graduação em Escrita Criativa pelo Instituto Vera Cruz/SP. Por mais de vinte anos atuou em diversas editoras literárias paulistanas e trabalhou ainda com editoração em Frankfurt, na Alemanha. Num segundo momento, passou a prestar serviços editoriais, concentrando-se na tradução do alemão. Da longa lista de títulos vertidos ao português, dois foram finalistas do prêmio Jabuti: “Morrer sozinho em Berlim”, de Hans Fallada, e “Sempre a mesma neve, sempre o mesmo tio”, de Hertha Müller. Participou do júri inicial do Prêmio São Paulo de Literatura em 2016, 2017 e 2023.
Franciéle Garcês é bibliotecária, doutora em Ciência da Informação pela UFMG e mestra em Ciência da Informação pela UFRJ. É professora adjunta na Universidade Federal de Rondônia, onde também chefia a editora da instituição, e professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Gestão da Informação, da Universidade do Estado de Santa Catarina. Idealizadora e gerente do projeto social Quilombo Intelectual; idealizadora e coordenadora do Selo Editorial Nyota; e coordenadora do Grupo de Trabalho Relações Étnico-raciais e Decolonialidades, da FEBAB. Autora do livro “Biblioteconomia Negra: das epistemologias negro-africanas à Teoria Crítica Racial” (Malê, 2023).
Gênese Andrade é professora universitária, pesquisadora independente e tradutora. Doutora em Literatura Hispano-Americana pela USP, com pós-doutorado em Literatura Comparada pela Unicamp. É autora de "Pagu/ Oswald/ Segall" (2009), "Vicente do Rego Monteiro" (2013) e "Artistic Vanguards in Brazil, 1917-1967" (2019). Organizadora de Feira das Sextas (2004) e Arte do Centenário e outros escritos (2022), ambas de Oswald de Andrade; e Modernismos 1922-2022 (2022); entre outras. Foi curadora de exposições como Trabalhos de um poeta: Jorge de Lima (Cedae-Unicamp, 2005), Pagu/ Oswald/ Segall (Museu Lasar Segall, 2009), e 100 Orpheu (BBM-USP, 2015).
Igor Vida é graduado em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia e mestre em Estudos de Literatura pela Universidade Federal de São Carlos. Atua na área de ensino de literatura desde 2010 e foi docente no Departamento de Letras da UFSCar entre 2015 e 2019. Desde 2020 é docente voluntário nas áreas de literaturas de expressão inglesa e teoria e crítica literária na mesma instituição. É leitor proficiente e atento às produções de literatura brasileira contemporânea e ao funcionamento do mercado editorial, com participação ativa em bancas de revisão e edição, tanto de literatura ficcional quanto de material didático para o ensino fundamental e médio, na área de literatura e língua portuguesa.
Lu Ain-Zaila é pedagoga e mestranda em Letras, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Escritora afrofuturista, publicou as obras da Duologia Brasil 2408 , composta por "(In)Verdades" (2016) e "(R)Evolução" (2017), "Sankofia" (2018) e "Ìségún" (2019), além de contos em antologias. Realiza pesquisas relacionadas à educação e literatura. E costumeiramente se debruça sobre a importância de imaginar e concretizar afro futuros e futuros positivos. Tem contos e outras escritas centrados nos bens e patrimônios culturais (i)materiais negros.
Mário César é autor e editor de histórias em quadrinhos. Foi vencedor do Troféu HQ Mix, um dos mais tradicionais entre os quadrinistas, além de finalista do Prêmio Jabuti. Atua também como ilustrador e designer gráfico freelancer. Cocriador e um dos organizadores da POC CON Feira LGBTQIA+ de Quadrinhos e Artes Gráficas. “Bendita Cura”, seu trabalho mais conhecido, mostra como é ter a vida marcada pela homofobia e por terapias de reversão sexual conhecidas como “cura gay”. A obra ganhou uma edição definitiva, lançada pela Editora Conrad, e já foi traduzida para o inglês e o francês.
Ricardo Ramos Filho é escritor, professor de Literatura e orientador literário. Graduado em Matemática pela PUC-SP e doutor em Letras pela USP, ministra cursos e oficinas. É presidente da União Brasileira de Escritores (UBE) e atua como produtor cultural. Publicou cerca de trinta títulos infantis e juvenis, como "Computador sentimental" (1992), vencedor do Prêmio Adolfo Aizen; "O livro dentro da concha" (2011), selecionado para o catálogo da Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha em 2012; "Feiticeira" (2014); e "Maria vai com poucas" (2018). Entre os livros adultos, "Conversa comigo" (2019) e "Cidade aberta, cidade fechada" (2023), de crônicas.
Ubiratan Brasil é formado em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Iniciou a carreira na imprensa trabalhando como repórter esportivo na revista Placar (1985-1990). Passou por Jornal da Tarde (1990-1992), Folha de S.Paulo (1992-1994) e O Estado de S.Paulo (1994-2000). Esteve nas copas dos Estados Unidos (1994) e França (1998), além da Olimpíada de Atlanta (1996). No ano 2000 foi para o Caderno 2, do Estadão, como repórter. Em 2011, assumiu a editoria e cobriu a Feira do Livro de Frankfurt, a Flip e a entrega do Oscar, entre outros eventos. Trabalha como freelancer para Valor Econômico, Folha de S.Paulo, O Globo, O Estado de S.Paulo e revista Marie Claire.