Já se conhece quais são os dez finalistas em cada uma das duas categorias em disputa no 16º Prêmio São Paulo de Literatura. Eles foram escolhidos entre os 453 inscritos pelos jurados Carlos Rogério Duarte Barreiros, Cida Saldanha, Claudia Abeling, Gênese Andrade, Ieda Lebensztayn, Jeferson Tenório, Karina Menegaldo, Luciana Araujo Marques, Luiz Rebinski e Whaner Endo.
Na disputa por Melhor Romance do Ano de 2022 estão as obras “Viúvas de sal”, de Cinthia Kriemler; “Beatriz e o poeta”, de Cristovão Tezza; “Tom vermelho do verde”, de Frei Betto; “Um crime bárbaro”, de Ieda Magri; “Homem de papel”, de João Almino; “João Maria Matilde”, de Marcela Dantés; “Não fossem as sílabas do sábado”, de Mariana Salomão Carrara; “Eva”, de Nara Vidal; “Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista”, de Paula Fábrio; e “A falta”, de Xico Sá.
Já ao prêmio de Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022 os concorrentes são “Tinta branca”, de Alexandre Alliatti; “Luminol”, de Carla Piazzi; “A tessitura da perda”, de Cristianne Lameirinha; “A cabeça do pai”, de Denise Sant’Anna; “Memória de ninguém”, de Helena Machado; “Para onde atrai o azul”, de Jessica Cardin; “Sismógrafo”, de Leonardo Piana; “O último sábado de julho amanhece quieto”, de Silvana Tavano; “Mikaia”, de Taiane Santi Martins; e “Dilúvio das almas”, de Tito Leite.
O anúncio dos dois vencedores ocorre em solenidade na Biblioteca Villa-Lobos, na noite de 27 de novembro. A cada um será concedido troféu e o prêmio de R$ 200 mil em dinheiro.
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Mariana
Salomão Carrara e Alexandre Alliatti foram os vencedores do 16º Prêmio
São Paulo de Literatura, conhecidos em cerimônia realizada na Biblioteca Parque
Villa-Lobos. Carrara venceu na categoria
Melhor Romance de 2022, com o livro Não fossem as sílabas do sábado (Todavia), e Alliatti ficou com o Melhor Romance de Estreia de 2022, com Tinta branca
(Patuá). Além do troféu, os vencedores recebem R$ 200 mil, o prêmio
literário de maior valor em remuneração do país, e participam, em 2024,
de uma programação cultural que inclui a presença em eventos nacionais e
internacionais. O prêmio é promovido pela Secretaria da Cultura,
Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Durante
a cerimônia, o diretor executivo da SP Leituras, Pierre André Ruprecht,
comemorou o retorno da festa de divulgação dos vencedores a uma
biblioteca pública e afirmou que o Prêmio São Paulo de Literatura é um
impulsionador da produção literária
de qualidade. “Além de reconhecer o trabalho de autores consagrados e
dar visibilidade aos novos talentos, a premiação valoriza o setor
editorial e contribui para a formação dos leitores. Vale a pena conferir
os livros finalistas e vencedores, todos disponíveis para empréstimo na
Biblioteca de São Paulo e na Biblioteca Parque Villa-Lobos.” Marília
Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado
de São Paulo, explicou durante o evento que o desafio da secretaria é
imenso. “Quero convidá-los para nos ajudar na longa jornada de fazer
deste país um lugar de leitores. No Brasil, há dados que mostram que
existem menos pessoas lendo. Qual estratégia para mudar estes números?
Dentre várias ações, temos o Viagem Literária, a BibliON e parcerias
internacionais, como o Creative SP com a Feira do Livro de Frankfurt.
Acredito que a literatura é o alicerce que traz identidade e senso
crítico. Contamos com vocês para nos ajudar a criar métodos para
fazermos deste encontro um local de desenvolvimento humano, também, na
leitura.” Em
2023, a 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura recebeu um recorde
de inscrições com 453 candidaturas, um crescimento de 43% em relação ao
ano anterior. O júri desta edição foi composto por Carlos
Rogério Duarte Barreiros, Cida Saldanha, Claudia Abeling, Gênese
Andrade, Ieda Lebensztayn, Jeferson Tenório, Karina Menegaldo, Luciana
Araujo Marques, Luiz Rebinski e Whaner Endo. Já os curadores
foram Fabio Silvestre Cardoso, Maria Cecília Closs Scharlach, Ricardo de
Medeiros Ramos Filho, Rogério Pereira e Sandra Regina Ferro Espilotro.
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Ao comentar o fato de ter o Prêmio São Paulo de Leitura alcançado, em 2023, a marca recorde de 453 propostas concorrentes, a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, Marilia Marton, destacou “sentir que a literatura é um relato intemporal das experiências, sonhos e emoções partilhadas”. E acrescentou que ela, a literatura, é ainda “uma ponte que conecta gerações, culturas e almas”. No entender da secretária, quaisquer que venham a ser os ganhadores, “a vencedora, no final, será a própria cultura”.
As inscrições vieram de diversas regiões do Brasil e de outros países, tais como Alemanha, Angola, Argentina, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Israel, Itália, Portugal, Rússia e Suíça. E os finalistas foram avaliados pelo júri do prêmio, que está composto por Carlos Rogério Duarte Barreiros, Cida Saldanha, Claudia Abeling, Gênese Andrade, Ieda Lebensztayn, Jeferson Tenório, Karina Menegaldo, Luciana Araujo Marques, Luiz Rebinski e Whaner Endo.
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