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“Sou movida a utopias. Escrever faz com que me sinta útil e criativa”

29 de outubro de 2024

“Sou movida a utopias. Escrever faz com que me sinta útil e criativa”
Helena Terra
Crédito: Marcelo Camargo Terra

Helena Terra é gaúcha de Vacaria, município dos Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul. Jornalista e editora, coordena o Clube de Leitura e Escrita “A palavra tem nome de mulher”, em Porto Alegre. Com “Os dias de sempre” (Selo Editorial Besouros Abstêmios), ficou entre os dez finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance de 2023.


“Ao receber a notícia de que era finalista senti uma imensa alegria e uma recarga potente de energia mental”, conta Helena. “Construo minha carreira literária de um modo bastante espontâneo, entendendo a minha escrita como um meio de exercício de cidadania e de construção de memória. Portanto, ter um livro como finalista do PSPL amplia o diálogo que meus romances e eu temos com a sociedade, os leitores e as bibliotecas”, complementa.


Helena já tinha experiência como autora, tendo publicado dois romances antes deste. São eles: “A condição indestrutível de ter sido” (Dublinense), em 2013; e “Bonequinha de lixo” (Diadorim), em 2021. E é coautora da novela “Bem que eu gostaria de saber o que é o amor” (Bestiário), de 2020.


“Sou uma pessoa movida a utopias. Trabalhar pela literatura brasileira, escrever para nós homens e mulheres, de norte a sul – ou, no meu caso geográfico, de sul a norte –, me coloca em sintonia com as outras pessoas e faz com que me sinta útil e criativa”, conclui Helena.


Arte: Passarim Design e Barulho | Desenvolvimento de site: Qube Design | Edição: Solon Saldanha (MTB nº 5308/RS)