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“Estou começando a conhecer o prazer indescritível que é ser lida”

27 de outubro de 2024

“Estou começando a conhecer o prazer indescritível que é ser lida”
Beatriz Reis
Crédito: Acervo pessoal

A carioca Beatriz Reis tem um perfil um pouco diferente, em relação aos demais finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Isso porque originalmente transita por outra arte que não a literatura. Ela é ceramista e mestra em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde faz doutorado. Já participou de exposições coletivas no Brasil, em Portugal e na Ucrânia. Isso faz com que afirme que seu trabalho “transita entre a terra e as palavras”, revelando ainda uma forte influência do budismo.


“Ver meu nome na lista dos finalistas do PSPL foi algo muito emocionante e inesperado. Mas, acho que é receber uma confirmação de que o que escrevi tem relevância, toca outras pessoas”, relata Beatriz. Ela admite que isso de certa forma a faz olhar para a carreira literária como uma possibilidade. “Com Ruído Branco estou começando a conhecer o prazer indescritível que é ser lida. Começando a entender a potência e a importância de colocar no mundo as histórias que habitam o meu imaginário”, confidencia.


Beatriz, antes de ser escritora, sempre foi uma leitora ávida. E tinha como hábito buscar novas vozes, novos relatos. Segundo ela, essa é uma forma de conexão com as pessoas, com a qual inclusive aprende a ser empática e a desenvolver compaixão. Como “Ruído branco” (Editora Urutau) é seu primeiro romance, ela está concorrendo na categoria Melhor Romance de Estreia de 2023.


Arte: Passarim Design e Barulho | Desenvolvimento de site: Qube Design | Edição: Solon Saldanha (MTB nº 5308/RS)