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“Em meio a algoritmos e guerras narrativas, a literatura é um dos espaços mais livres que temos”

02 de novembro de 2024

“Em meio a algoritmos e guerras narrativas, a literatura é um dos espaços mais livres que temos”
Mauro Paz
Crédito: Renato Parada

O porto-alegrense Mauro Paz já esteve entre os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura. Foi no ano de 2018, com o livro “Entre lembrar e esquecer” (Patuá), que disputou na categoria então existente de Melhor Romance de Estreia do Ano (Autor Estreante -40). Agora, em 2024, ele está de volta com “Quando os prédios começaram a cair” (Todavia Editora), na categoria Melhor Romance de 2023. Ele também é autor do volume de contos “Por razões desconhecidas” (IEL-RS), que foi finalista do Prêmio Sesc; e de “São Paulo – CidadExpressa” (Patuá).


“A literatura brasileira está vivendo uma fase incrível, com ótimos livros. Então, chegar à lista de finalistas do PSPL é uma grande honra”, afirma Mauro. Ele admite que isso contribui também com um dos principais objetivos literários dele e de quaisquer pessoas que escrevam: ver as histórias encontrarem leitoras e leitores.


“Em meio a tantos algoritmos e com as guerras narrativas que enfrentamos, a literatura é um dos espaços mais livres que temos”, opina Mauro. “Em especial no Brasil, estamos usando essa alternativa muito bem, com uma safra enorme e diversa. Contribuir com esse momento da nossa literatura é uma forma de me sentir vivo e fazer valer a minha existência no tempo e no espaço”, conclui ele.


Arte: Passarim Design e Barulho | Desenvolvimento de site: Qube Design | Edição: Solon Saldanha (MTB nº 5308/RS)