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Inicia nesta quarta-feira o Festival Literário Internacional de Paracatu
27 de agosto de 2024
A segunda edição do Festival Literário Internacional de Paracatu, com o tema “Amor, Literatura e Diversidade”, ocorre entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro, com extensa programação que busca confirmar sua posição como um dos mais diversos, inclusivos e abrangentes entre todos os festivais literários do nosso país. O Fliparacatu foi criado pelo empreendedor cultural Afonso Borges, que é diretor-presidente da Associação Cultural Sempre um Papo. A SP Leituras – Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura, estará representada na pessoa do seu diretor executivo Pierre André Ruprecht, que participa de mesa com Flávia Helena e José-Manuel Diogo, às 17 horas, na quarta-feira.
No ano passado o festival teve como tema “Arte, Literatura e Ancestralidade”, contando com a presença de 40 autores convidados, promovendo 91 atrações diferentes e reunindo 24 mil pessoas na plateia, números que pretende sejam superados agora em 2024. Desta feita será realizado no Gira Fliparacatu, nome dado a um circuito cultural que contemplará dez pontos distintos no Centro Histórico daquela cidade mineira. Haverá ainda transmissão online pelas suas redes sociais, sendo que pelo canal do YouTube estará em qualidade 4K.
Está programado um verdadeiro mosaico representativo da nossa sociedade, com escritoras e escritores brancos, negros e indígenas provenientes de pontos diferentes do país. O patrono segue sendo Afonso Arinos, natural do município, que foi escritor, jornalista, jurista e imortal da Academia Brasileira de Letras. Os homenageados serão como autor Airton Krenak e como poeta Lucas Guimaraens. Dentre os 61 convidados, seis são internacionais: os italianos Roberto Parmeggiani e Igiaba Scego, o francês Emmanuelle Arioli, a cubana Teresa Cárdenas e o português José Manuel Diogo.
O Prêmio São Paulo de Literatura terá cinco “representantes” no evento: Edney Silvestre, vencedor em 2010 com o romance de estreia “Se eu fechar os olhos agora” (Editora Record); Jefferson Tenório, finalista em 2021 com “O avesso da pele” (Companhia das Letras); Joca Reiners Terron, finalista em quatro oportunidades, com “Do fundo do poço se vê a Lua” (2011), “A tristeza extraordinária do leopardo-das-neves” (2014), “Noite dentro da noite” (2018) e “A morte e o meteoro” (2020) – os três primeiros pela Companhia das Letras e o último pela Todavia –; Sérgio Rodrigues, finalista em 2014 com “O drible” Companhia das Letras; e Tatiane Santi Martins, finalista em 2023 com “Mikaia” (Record).
Saiba mais em: https://fliparacatu.com.br/