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“Escrever é muito solitário. Ser finalista do PSPL é receber as melhores notícias da obra”

30 de outubro de 2024

“Escrever é muito solitário. Ser finalista do PSPL é receber as melhores notícias da obra”
Liana Ferraz
Crédito: Mayra Azzi

A escritora e atriz Liana Ferraz, que é natural de Bragança Paulista, se define como “artista da palavra e da voz”. Ela é doutora em Artes Cênicas pela Unicamp, com pós-doutorado pela USP. Fez sua estreia como romancista com “Um prefácio para Olívia Guerra” (Grupo HarperCollins Brasil), com o qual é finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2024. Porém, tem dois outros livros, ambos de poesias: “Sede de me beber inteira” (Planeta), de 2022; e “Poemas de amor no divã” (Paidós), publicado em 2024, esse último em coautoria com o psicanalista Alexandre Patrício de Almeida.


“Ver meu nome na lista do PSPL foi um dos momentos mais importantes e emocionantes da minha vida. Escrever é algo muito solitário, muito arriscado. Então, ser finalista é receber as melhores notícias da obra”, afirmou Liana. E ela acrescentou que ainda fica tocada toda vez que lembra estar ao lado de gente que admira tanto.


Uma das marcas pessoais da escritora é adorar listas de indicados, finalistas e premiados em concursos literários. “Isso acaba pautando muitas das minhas leituras. Como imagino que existam outras pessoas como eu, acredito que isso impacta levando os livros para mais estantes e leitores”, teoriza. “Isso sem contar que ainda existe o reconhecimento dos pares, que torna muito mais confiante quem escreve. Mais do que uma medalha, se trata de um ritual de entrada, de passagem, permitindo composições mais ousadas e uma maior liberdade”, conclui Liana.


Arte: Passarim Design e Barulho | Desenvolvimento de site: Qube Design | Edição: Solon Saldanha (MTB nº 5308/RS)