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“A literatura transcende a nacionalidade. E ela pode, tão somente, ser vista como literatura”

05 de novembro de 2024

“A literatura transcende a nacionalidade. E ela pode, tão somente, ser vista como literatura”
Wagner Schwartz
Crédito: Beto Oliveira

Wagner Schwartz é formado em Letras e participa de grupos de pesquisa e experimentação coreográfica na América do Sul e na Europa. É um finalista, portanto, que transita no campo da arte além da literatura. Nesta última, publicou sua primeira ficção em 2018: “Nunca juntos, mas ao mesmo tempo” (Editora Nós), que foi traduzido para o francês. Ele foi curador da 10ª Bienal Sesc de Dança, colaborador do Festival Contemporâneo de São Paulo e artista residente por três anos no Festival Internacional de Teatro de Curitiba. Atualmente, reside em Paris.


Ao tomar conhecimento que seu livro “A nudez da cópia imperfeita” (Editora Nós) estava na relação dos dez finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2024, na categoria Melhor Romance de 2023, Wagner se mostrou emocionado “em saber que o texto foi lido e selecionado por vozes singulares da literatura brasileira contemporânea”.


Referindo o que tal fato pode impactar na sua carreira literária, ele admitiu que espera “ocorrer a aproximação de um número maior de leitores”. E sobre que significado tem o fato de estar contribuindo de alguma forma com o atual bom momento da literatura em nosso país, Wagner ressaltou que, no seu entender, “a literatura transcende a nacionalidade. Ela pode ser vista, tão somente, como literatura.” E esse é, no caso dele, um dos seus trabalhos, ao lado da coreografia


Arte: Passarim Design e Barulho | Desenvolvimento de site: Qube Design | Edição: Solon Saldanha (MTB nº 5308/RS)