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“A literatura dá sentido à minha vida e sempre lutei para que também faça parte do cotidiano das pessoas”

04 de novembro de 2024

“A literatura dá sentido à minha vida e sempre lutei para que também faça parte do cotidiano das pessoas”
Rogério Pereira
Crédito: Acervo pessoal

O catarinense Rogério Pereira fundou o jornal de literatura Rascunho, no ano 2000. Também é o criador e coordenador do projeto Paiol Literário. Além disso, entre 2011 e 2019 ele dirigiu a Biblioteca Pública do Paraná. Em termos de produção literária, tem contos publicados na Alemanha, Finlândia e França. E participou da coletânea de narrativas breves “Toda cicatriz desaparece” (Maralto Edições), em 2022.


“Recebi a notícia de ser finalista do Prêmio São Paulo de Literatura como uma destas pequenas egocêntricas alegrias da vida. Para o livro é muito importante: ganha a atenção dos leitores. E, para qualquer livro, ter leitores é o que importa de verdade. O resto é apenas silêncio”, declarou Rogério. E essa experiência não é inédita para ele, uma vez que já foi finalista do PSPL em 2014, com seu romance “Na escuridão, amanhã” (Cosac Naify), então na categoria dos estreantes – a obra foi menção honrosa no prêmio Casa de las Américas (Cuba) e publicada na Colômbia. Agora, dez anos depois, está concorrendo com “Antes do silêncio” (Editora Dublinense).


“A indicação como finalista do PSPL ressoa de maneira consistente no meio literário e isso, obviamente, tem impacto muito positivo na trajetória de quem escreve. Eu, por exemplo, me dedico plenamente à literatura desde o início dos anos 2000”, revela Rogério. Como acompanho a produção nacional de perto, é uma grande satisfação saber que contribuo com este momento importante da literatura brasileira. A literatura dá um sentido à minha vida e sempre lutei para que também faça parte da vida cotidiana das pessoas”, concluiu o escritor.


Arte: Passarim Design e Barulho | Desenvolvimento de site: Qube Design | Edição: Solon Saldanha (MTB nº 5308/RS)